O seguro de vida tradicional é um recurso que visa proteger financeiramente os seus segurados e beneficiários, a partir de imprevistos que possam vir acontecer.
E esse produto possui diferentes formas de se apresentar a nós, consumidores. Porém, não com o objetivo de nos deixar confusos, e sim para que ele seja cada vez mais adequado, e personalizado para a nossa realidade e necessidade.
Sabemos também que, independente dessas variáveis serem algo positivo, as dúvidas sempre vão aparecer. E, neste artigo, vamos ajudá-lo a compreender melhor sobre as diferenças entre o seguro de vida tradicional e o do tipo de sucessão.
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Sobre o seguro de vida tradicional e de sucessão
O seguro de vida ainda cobre apenas uma pequena parte da população no Brasil. Dados da Fenaprevi, a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, de 2021, indicam que 17% das pessoas acima de 18 anos fazem uso deste produto.
Desse total, 58% possuem um seguro de vida por conta do seu vínculo empregatício com alguma empresa ou instituição.
Esse fator pode ter vários motivos. Acreditamos que o principal deles está diretamente relacionado às dúvidas dos benefícios que essa apólice pode oferecer, além das questões econômicas, claro.
Primeiro, vale recordarmos o que já adiantamos. O seguro de vida é um recurso que vai proteger financeiramente tanto o segurado ainda em vida, quanto os beneficiários, por ele selecionados. Tudo vai depender das coberturas que você vai escolher no momento de contratação. Veja as principais:
- Cobertura por morte acidental ou natural;
- Indenização por motivos de invalidez permanente parcial ou total;
- Reembolso por despesas médicas;
- Cobertura para doenças graves;
- Assistência funeral.
Você não precisa contratar todas essas coberturas, elas são elegíveis. Exceto a de morte acidental ou natural que corresponde a cobertura básica para a contratação de qualquer seguro de vida, seja tradicional ou não.
E para utilizar o seu seguro, você deverá acionar a seguradora na ocorrência de qualquer um desses itens do seu contrato. Eles irão analisar a situação e liberar a restituição dos valores devidos.
Seguro de Vida e herança
É importante reforçar que um seguro de vida não entra no modelo de herança. Ou seja, ele não precisa passar por toda a burocracia que um testamento envolve e pode ser revisto em poucos dias. Além disso, o valor a ser recebido não precisa ser destinado apenas a herdeiros legais, pois você pode incluir como beneficiário qualquer pessoa, desde que essa esteja registrada na apólice.
Mas, o que isso tem a ver com a diferença entre o seguro de vida tradicional e o seguro de vida de sucessão?
O que difere é a forma como você vai operacionalizar essa apólice e como esses recursos de cobertura se apresentam para os seus segurados e beneficiários. E a decisão entre uma opção ou outra tem a ver com o seu objetivo em ter um seguro de vida, como vamos clarear essa ideia mais para frente.
Objetivos do seguro de vida tradicional e de sucessão
O objetivo do seguro de vida tradicional é exatamente o que já colocamos aqui, que a base do motivo pelo qual ter acesso a um produto como esse é importante: não ficar desamparado ou desamparar financeiramente outras pessoas em consequência de um incidente.
Já o seguro de vida de sucessão tem muito mais a ver com pessoas que desejam fazer um planejamento sucessório de bens e recursos. Em geral, são indivíduos com patrimônio mais alto optam por esse modelo.
Esse perfil visa proteger tudo aquilo que pode o impedir de continuar a construir um patrimônio. Ou seja, não é apenas a questão do uso de cobertura para situação de morte. Vamos a um exemplo.
Imagine que você é o principal provedor de recursos da sua família e por um acidente você acaba por adquirir uma invalidez que o impede de continuar trabalhando ou administrando as suas atividades financeiras. Possivelmente esse incidente vai causar um grande impacto na continuação da geração de recursos para você e a sua família.
Mas, se você investiu em um seguro de vida com o sentido de não ser surpreendido e prejudicado por esses motivos, com certeza, o seu patrimônio e todos que acessam esse recurso estarão amparados.
Ou seja, o seguro de vida tradicional pode atender perfeitamente pessoas com diferentes perfis financeiros e o de sucessão é mais indicado para quem tem um alto padrão econômico. Porém, no fim, ambos estão com o mesmo sentido de proteção.
Como contratar um seguro de vida de sucessão?
Antes de contratar um seguro de vida de sucessão, indicamos que você se atente para esse passo a passo:
- Identifique e atualize o seu tamanho do seu patrimônio. Muito importante que você planeje e entenda a real necessidade do que você precisa considerar na proteção de bens e recursos;
- Antecipe possíveis problemáticas. Não temos como prever tudo que vai acontecer na nossa vida e no mundo, vide a pandemia da COVID-19 que pegou todos de surpresa em uma nova forma de encarar o dia a dia. Então, esteja sempre atendo e desenhe caminhos possíveis para ter o seu planejamento sucessório sempre atualizado;
- Estude sobre as coberturas disponíveis. Como falamos, hoje o produto do seguro de vida oferece muitas possibilidades de contratação de coberturas, mas nem sempre contratar tudo significa usar de forma inteligente esse recurso. Entenda quais são as suas necessidades e qual o seu perfil;
- Escolha os seus beneficiários. As pessoas que irão receber os recursos para as coberturas que você contratar não precisam ser exatamente o seu cônjuge, um filho ou familiar. Você pode identificar quem são as pessoas necessárias para participar dessa sucessão de patrimônio da forma que melhor lhe convir;
- Faça cotação com as principais seguradoras do mercado. Seja para contratar um seguro de vida tradicional ou de sucessão, aqui na Bidu oferecemos uma cotação on-line e gratuita, para que você possa rapidamente analisar as suas melhores opções e fazer a contratação da sua apólice.
- Lembre-se: o mais importante é você se organizar para se proteger e proteger a quem você ama.
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Última atualização em 04/08/2022