Escutar sobre eletricidade te dá arrepios? O universo de um eletricista residencial pode ser um pouco complexo. Porém, não chega a ser um bicho de sete cabeças. Quer entender um pouco mais? Separamos algumas dicas explicando melhor sobre a instalação elétrica residencial. Continue com a gente!
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Eletricista residencial: dicas para compreender as instalações elétricas
Afinal, como entender um pouco mais das instalações elétricas da sua casa? Listamos algumas dicas para você ir se acostumando com alguns termos e suas funções corriqueiras de um eletricista residencial. Confira!
1. Condutor e disjuntor: proteção contra curtos-circuitos
O condutor elétrico é conhecido por ser um material que deixa com que as partículas eletrizadas se movimentam facilmente. Já o disjuntor é um dispositivo que tem como função a proteção de alguma instalação elétrica contra sobrecargas e curto-circuito.
Em resumo, o disjuntor faz o papel de monitoramento e controle da corrente elétrica. Ou seja, ele interrompe assim que houver uma circulação em situações de pico que for acima do adequado para a sua residência.
2. DR identifica fuga de corrente
Já viu um dispositivo apelidado de DR? Estamos falando da abreviação de Diferencial Residual. Isso nada mais é do que um dispositivo de segurança em instalações elétricas. Com ele, é possível identificar fugas de corrente na instalação. Isso causaria um vazamento de energia nos condutores, desarmando o disjuntor.
Ou seja, o aparelho DR consegue proteger tanto as pessoas como os animais contra os efeitos de um choque elétrico. Seja por contato direto ou indireto que ocorreu a partir de uma fuga de corrente.
3. As instalações elétricas têm três tipos
As instalações podem ser divididas em três tipos: tensão reduzida, baixa tensão e alta tensão. A reduzida, também chamada de extra baixa, significa tensões menores ou iguais a 75 V, com uma estrutura em corrente contínua.
Já a de baixa tensão é a mais frequente encontrada nas residências. Ela varia entre 75 V e 1500 V, também em corrente contínua. Por exemplo, essa tensão utiliza a tensão dos próprios eletrodomésticos e eletroeletrônicos.
Por fim, há a classificada como de alta tensão. Neste modelo, são instalações que ultrapassam os valores definidos para baixa tensão e tensão reduzida. Portanto, alcançam diversas centenas de kV.
4. Fio terra: é aquele fio verde e amarelo?
Sim, muito essencial, o fio terra teria uma função equivalente a de um cinto de segurança. Ele contribui na segurança de todos os passageiros no veículo.
Qualquer instalação elétrica deve conter o fio terra instalado nas tomadas ou nos pontos de alimentação elétrica. Portanto, ele deve seguir uma norma padrão que rege às instalações residenciais e prediais de baixa tensão, a NBR 5410.
Para ele funcionar adequadamente, é necessário que haja um sistema de aterramento instalado na forma correta. Ao analisar a sua instalação elétrica, não deixe de contratar um profissional especializado (como um eletricista residencial). Ele vai calcular e conceber um projeto elétrico.
5. Acessórios de cabeamento e controle
Não tem muito segredo: os fios e cabos cumprem a missão de conduzir e conectar a fonte às cargas elétricas. Assim como os aparelhos elétricos e eletrônicos que estão na casa. Quer um exemplo? Um simples carregador de celular realiza essa função.
Com relação ao controle, são os interruptores ou outros itens que têm a função de servir como acionamento e desacionamento de cargas.
6. A instalação elétrica depende de vários materiais
Para quem deseja fazer uma boa instalação elétrica, deve se atentar que alguns materiais importantes serão necessários. São eles:
- Caixas de medidores;
- Bandejas elétricas;
- Leitos elétricos;
- Eletrocalhas;
- Suportes;
- Fixadores para cabos e outros acessórios em geral.
Por isso, vale ter uma conversa com um profissional de confiança para descobrir tudo o que vai precisar na obra.
7. Surto de tensão chega a danificar os aparelhos?
Se ocorrer uma descarga ou raio, pode provocar um surto de tensão, mesmo estando longe da instalação elétrica. Por quê? A descarga poderia ser originada a partir da rede de distribuição de energia elétrica.
Como forma de proteção, uma alternativa seria adquirir um aparelho conhecido como Dispositivo de Proteção contra Surtos de Tensão (DPS). Ele consegue desviar o surto para a terra impedindo que alcance a instalação. Dessa forma, não chega aos equipamentos, que são preservados. Porém, recomenda-se um eletricista residencial para instalar o DPS.
Lembrando: uma descarga elétrica provocada por um raio tem proteção do seguro residencial. A queda de raio está na cobertura básica, ou seja, garantida logo na contratação do seguro, independente da seguradora escolhida.
8. Condutor precisa ser bem dimensionado
Como assim? Fique atento no dimensionamento dos cabos e dos fios. É preciso que em todas as instalações elétricas a largura do fio, nomeada de bitola, respeite as normas da ABNT. Ao contar com isso, é garantido a verificação que ele passou por um estudo de todos os parâmetros necessários para estar adequado na instalação.
Ao ter condutores bem dimensionados, sabemos que ele fornece uma segurança aos usuários e contribui na economia de energia.
9. Instalação também tem prazo de validade
Ainda que a vida útil de um condutor tenha uma previsão de até 30 anos, nem tudo é tão simples como aparenta. O componente acaba sofrendo uma diminuição drástica de sua durabilidade quando passa por situações de limite ao longo do tempo.
Como muitos dispositivos são desgastados, requerem uma manutenção e substituição ao chegar ao fim de sua vida útil. Como dica, faça uma revisão a cada cinco anos na busca de aumentar a eficiência e tempo de sua instalação elétrica. Não pense duas vezes em chamar um eletricista residencial para o serviço, ok?
Agora que conheceu um pouco mais sobre alguns termos voltados ao cotidiano de um eletricista residencial, que tal proteger a sua residência? Para isso, faça a simulação de um seguro residencial com a Bidu e encontre a proteção que estiver procurando!
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Última atualização em 07/03/2022