O mês de outubro traz o mais importante movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama. Criado na década de 1990, o Outubro Rosa tem a missão de disseminar o maior número possível de informações sobre o câncer de mama. Ele reforça a necessidade do diagnóstico precoce para que a mortalidade seja cada vez menor.
Mediante esse cenário, a proposta dessa campanha é totalmente baseada em uma das mais relevantes questões: saúde preventiva.
Quando se fala em câncer de mama, é urgente falar de prevenção, ou seja, de ações colocadas em práticas para reduzir o risco de a doença se desenvolver.
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Saúde preventiva
Saúde preventiva é a chave para estruturar as estratégias que podem contribuir, claro, para a prevenção de uma doença. Porém, também é importante para aumentar as chances de cura quando ela é diagnosticada em estágio inicial.
Prevenção, de modo geral, gira em torno de certos fatores e comportamentos de risco que podem ser mudados em favor da saúde como. Alguns exemplos são diminuir o consumo excessivo de álcool, deixar de fumar, praticar esportes, optar por alimentação saudável, controlar o peso etc.
Essas ações, de acordo com especialistas, diminuem, e muito, as chances de desenvolvimento do câncer de mama. Porém, é importante lembrar que sempre existirá a possibilidade, mesmo que reduzida, de a doença se manifestar.
Cuidados redobrados pelo grupo de mais risco
O câncer de mama ocorre com maior incidência em um grupo específico de mulheres que são portadoras de mutação genética hereditária. Este fato aumenta a predisposição ao surgimento da doença.
A mutação mais comum é a BRCA. Ela pode ser identificada mediante um conjunto de características e realização de testes genéticos com acompanhamento de um geneticista.
Quando o risco maior é de fato comprovado, a mulher tem opções de medidas preventivas que reduzem as possibilidades de a doença surgir.
Em situações assim, a mulher deve contar com a orientação de um médico para conhecer e avaliar as possibilidades à disposição. Algumas opções são a realização de quimioprevenção, que utiliza agentes químicos naturais ou sintéticos (medicamentos) antes que a doença surja, ou então a cirurgia profilática, quando a paciente opta pela retirada preventiva das mamas.
Detecção precoce: rotina de exames
Embora a prevenção reduza as chances de o câncer de mama se manifestar, nem sempre é possível evitar o seu surgimento. Daí a importância da detecção precoce da doença com os cuidados com a saúde preventiva.
A detecção precoce consiste na realização de exames que têm como foco garantir que a doença seja detectada na fase inicial.
É importante saber que o câncer pode se manifestar antes de qualquer sintoma, Daí a necessidade de manter os exames em dia.
Entre os principais, constam:
- Mamografia, uma vez por ano;
- Exame clínico, que é feito pelo médico ginecologista em consultas de rotina;
- Outros exames de imagem como a ultrassonografia.
Autoexame
O autoexame, altamente recomendado, é uma prática de autoconhecimento sobre o corpo. Porém, ele não pode substituir os exames de detecção precoce mencionados acima.
Mas, sem dúvidas, o autoexame é de fundamental importância para que as mulheres conheçam bem o próprio corpo. Assim, podem identificar alterações suspeitas nas mamas e ir em busca de um médico o mais rápido possível.
O que é o câncer de mama
O câncer de mama surge quando há multiplicação anormal e desordenada de células da mama, formando assim um tumor. Esse comportamento das células ocorre em virtude de uma alteração genética que a mulher pode herdar (segundo as pesquisas, casos assim correspondem a 10% dos detectados) ou pode ter espontaneamente ao longo da vida.
Apesar dos avanços da medicina, os estudos sobre câncer ainda não têm uma resposta para explicar de forma precisa as causas do surgimento da doença nos casos de alteração genética espontânea (que não foi herdada).
O que esses estudos concluíram é que há sim fatores de riscos modificáveis e não modificáveis que têm relação direta com as chances da pessoa desenvolver o câncer de mama.
De acordo com os fatores de risco não modificáveis, e em especial para as mulheres com mais de 35 anos, é possível citar:
- Primeira gravidez após os 30 anos de idade;
- Menstruação precoce;
- Não ter filhos;
- Menopausa após os 50 anos;
- Histórico familiar, principalmente se a mãe ou irmã teve a doença antes dos 50 anos.
É importante dizer que esses fatores são potencializados caso a mulher ainda se exponha aos já mencionados fatores de risco modificáveis (fumar, consumir álcool etc.).
Os estudos ainda confirmam que também se deve considerar os fatores ambientais como:
- Uso de estrógenos;
- Exposição à radiação ionizante ou ultravioleta;
- Contato com certos produtos químicos e agentes infecciosos, entre outros.
Confirmação de câncer de mama
A confirmação diagnóstica do câncer de mama ocorre por meio da biópsia. Esta técnica consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções feitas por agulhas ou então de uma pequena cirurgia. O material passa por um patologista para a definição do diagnóstico.
Planos de saúde
Contar com o apoio de um plano de saúde é fundamental para fazer a prevenção de doenças como o câncer de mama.
Para se ter ideia, a realização dos exames genéticos para detecção de probabilidade de desenvolvimento do câncer de mama – BRCA 1 e BRCA 2 – que detectam o câncer de mama hereditário, estão incluídos na Nota Técnica 876/2013. Fazem parte, portanto, dos exames que os planos de saúde têm de atender, pois são considerados obrigatórios desde 2014.
Cabe aos planos de saúde também a oferta de cobertura para os procedimentos reparadores e de reabilitação que estejam relacionados ao câncer, como a reconstrução da mama após uma mastectomia (retirada cirúrgica da mama).
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Última atualização em 07/10/2021