Ao fazermos um seguro auto, sabemos que a seguradora avalia diversos comportamentos do motorista para calcular o valor final. Mas será que o histórico de acidente muda o valor do seguro do veículo?
A gente sabe que o preço do seguro de um carro tem sempre como base uma série de fatores de risco. Consequentemente, a influência de tais fatores no valor final é grande.
É válido dizer aqui que cabe também a cada seguradora avaliar e dimensionar essas questões na hora de ofertar o seu produto.
Mas, de forma geral, o seguro será mais caro quanto maior for o risco ao qual o condutor está exposto (e isso inclui seu histórico de acidentes). Quanto mais caro o veículo e suas peças e, claro, quanto mais completa a cobertura contratada, mais caro será o seguro.
O histórico de acidente muda o valor do Seguro Auto?
Para início de conversa, a resposta é sim. Ser um condutor prudente e responsável pode trazer benefícios não só para a vida da pessoa, mas também para o seu bolso no momento de adquirir um seguro.
O prêmio de seguro contratado com a seguradora varia de acordo com as coberturas que são incluídas. Porém, há certas ocorrências que agravam o seguro, fazendo com que fique mais caro.
A principal delas é, de fato, a ocorrência de acidentes. Caso ocorra um evento dessa natureza – e se a culpa do acidente seja mesmo atribuída ao segurado, o valor desse prêmio será aumentado.
De acordo com os especialistas, há ainda outros fatores que contribuem para esse aumento como, por exemplo, a mudança de casa. Quando o segurado muda para uma região considerada mais propensa a assaltos é muito provável que o prêmio do seguro seja mais elevado. Outra questão é a idade do segurado. Quanto mais jovem, mais caro será o seguro.
Por último, consta a quantidade de coberturas escolhidas: quanto mais, maior será o preço do seguro.
Uso do seguro X preço
Quanto maior a chance de o seguro ser usado, maior será o seu valor.
É claro que nenhum dos dois lados pode ser prejudicado no negócio. Deve haver um equilíbrio. Assim, nem seguradora nem segurado ficam em desvantagem.
Mas além dos fatores já mencionados, cabe também uma avaliação quanto ao uso do veículo. Alguns dos aspectos que influenciam são:
- O veículo é usado para ir ao trabalho?
- O veículo fica muito tempo parado na garagem?
- O veículo fica estacionado na rua durante o da e a noite?
- O condutor tem o hábito de usar estacionamentos?
Porém, é inegável que o histórico de acidente do condutor é de longe o fator principal a ser considerado.
Sabe aquele segurado que já tem uma série de infrações de trânsito na sua trajetória ou que já sofreu acidentes? Pois é, a seguradora aciona a luz de alerta quando se depara com esse perfil de cliente.
Mas, quando esse condutor apenas se envolveu em um ou outro acidente, mas não foi o responsável por eles, tudo tranquilo. Não há problemas em histórico de acidente assim.
Mas, mesmo assim, é importante lembrar sempre que o histórico de acidente do condutor diz muito e conta mais ainda na hora de fazer um seguro.
O motorista que apresentar mais de uma ocorrência, seja ela qual for, vai desembolsar um valor mais alto do que aquele que não tiver esse histórico.
Tem mais: quando o histórico de acidente do segurado é particularmente ruim, a seguradora pode até mesmo negar a sua cobertura.
Consultando sinistro
A seguradora não é a única que pode fazer consulta de sinistro de veículos. É um processo simples e que pode ser feito por qualquer um. Acompanhe as dicas!
Placa do veículo
A consulta do histórico pela placa pode ser feito em diferentes sites que colocam esse serviço à disposição. É possível aqui verificar se há alguma indenização proveniente da seguradora ou da empresa de proteção veicular. É possível também solicitar mais informações como, por exemplo, o estado de origem do veículo.
Vistoria cautelar
Essa alternativa apresenta a real situação do veículo, mas a vistoria cautelar não é muito usada pois tem custo.
Detran
Mesmo sendo a última opção escolhida pelo segurado, vale a consulta ao site do Detran. Importante: Há Estados que não contam com a consulta de sinistro pelo Detran.
Última atualização em 29/04/2019