Brasil, 2010. Em dois de julho, a Seleção Brasileira perde para a Holanda por 2 a 1 e é eliminada nas quartas de final da Copa do Mundo de Futebol, realizada na África do Sul. 31 de outubro, Dilma Rousseff derrota José Serra e é eleita a primeira presidente mulher da história do Brasil. Em 31 de dezembro, o mercado automotivo fecha o ano com 10% das vendas de carros automáticos.
Brasil, 2020. Em março, a OMS declara pandemia de coronavírus e recomenda isolamento social e quarentena para reduzir o contágio da doença Covid-19. As Olimpíadas de Tóquio (Japão) são transferidas para 2021 em razão da pandemia. As vendas de automóveis e comerciais leves novos fecham o ano com queda de 26,6%. Os carros automáticos já são 60% das unidades emplacadas.
A vez do câmbio automático
Demorou, mas finalmente o câmbio automático passou a ser dominante no Brasil, como já acontece nos principais mercados do mundo há muitos anos.
Mudança no perfil do comprador, que está cada dia mais exigente, e barateamento e evolução da tecnologia são as principais razões pelo aumento. Antes, os carros automáticos tinham poucas marchas e faziam o carro consumir muito combustível. Hoje temos câmbio com até 10 marchas que permitem baixíssimo consumo.
Câmbio manual é raridade
Entre os carros compactos, quase todos os modelos possuem a opção de câmbio automático atualmente. Modelos como o Toyota Yaris ou as versões com motor 1.0 TSI de Volkswagen Polo e Virtus são vendidas somente na versão automática. Apenas os modelos de entrada, como Fiat Mobi e Uno e Renault Kwid dispõem apenas de câmbio manual.
A partir do segmento dos compactos, o câmbio manual está praticamente extinto. Apenas os Chevrolet Spin e Tracker, o Nissan Kicks e versões voltadas para o trabalho das picapes médias vem com opção de câmbio manual. Os demais, exclusivamente com caixa automática.
Esportivos e automáticos
Até os carros esportivos vêm gradativamente se rendendo às transmissões automáticas. Em outros mercados dá para encontrar com opção de câmbio manual. Porém, no Brasil só tem modelos como a BMW M3 e o Porsche 911 com câmbio automático.
Ninguém quer mais trocar marchas
No Chevrolet Onix de segunda geração com motor 1.0 Turbo, lançado em 2019, 99,4% das vendas são da versão com câmbio automático. Seu rival Hyundai HB20 1.6 automático tinha 82% de participação até ser aposentado em prol do 1.0 Turbo. A preferência pela transmissão automática deverá aumentar com a nova motorização.
Se hoje a preferência pelos carros automáticos novos está em 60%, a tendência para os próximos anos é só aumentar. Dentro de cinco anos, estima-se que atinja os 90%, ficando os carros manuais exclusivamente para grandes frotistas.
Confira quais são e quanto custam os 10 carros automáticos mais vendidos no Brasil. Os dados são de setembro de 2021 e publicados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Os valores são dos sites dos fabricantes:
- Hyundai HB20 1.0 Turbo GDI: custa entre R$ 90,6 mil e R$ 97,5 mil;
- Fiat Toro: a picape vai dos R$ 130,7 mil aos R$ 204,5 mil
- Jeep Compass: parte dos R$ 157 mil da versão Sport T270 e chega ao R$ 240,8 mil do Compass Trailhawk TD350 ;
- Volkswagen T-Cross: a versão de entrada Sense sai por R$ 97,2 mil. Já a topo, Highline 1.4 TSI, parte dos R$ 145,3 mil;
- Fiat Argo: o Argo automático mais em conta custa R$ 96,3 mil;
- Hyundai Creta: tem preços entre R$ 101,5 mil e R$ 159,2 mil;
- Jeep Renegade: o Renegade STD é o mais barato e custa R$ 100,2 mil;
- Toyota Hilux: entre R$ 200,3 mil e R$ 292,6 mil;
- Chevrolet Onix: o compacto vai de R$ 68,4 mil a R$ 102 mil;
- Chevrolet S10: na picape, os valores variam entre R$ 212,6 mil e R$ 272,3 mil.
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Última atualização em 19/10/2021