A violência e o assédio contra as mulheres é assunto sério no Brasil. Este tema deve cada vez mais repercutir e ganhar espaço para ampliar os debates e as efetivas ações em virtude da relevância e proporção que vem alcançando especialmente nos últimos dois anos. Em 2020 e 2021 ocorreu uma explosão de casos de violência contra a mulher e feminicídio em nosso País.
Justamente quando a Lei Maria da Penha completou 15 anos, em 2021, 86% das mulheres perceberam aumento da violência contra elas, segundo os dados da pesquisa do Instituto DataSenado, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência.
Estamos nos referindo à Lei que cria mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar praticada contra as mulheres em conformidade com a Constituição Federal (art. 226, § 8°) e os tratados internacionais ratificados pelo Estado brasileiro. São eles: Pacto de San José da Costa Rica, Convenção de Belém do Pará, Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem e Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher.
O perigo pode estar em casa
O aumento da violência em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus ganhou força com o isolamento social. Isso porque as vítimas de violência doméstica passaram a conviver por mais tempo ainda com os seus agressores.
Essa informação é ratificada pela pesquisa realizada pelos Institutos Locomotiva e Patrícia Galvão. Ela diz que nove em cada 10 mulheres consideram a própria casa como o local que apresenta maior risco de feminicídio praticado por um parceiro ou ex-parceiro. A pesquisa ainda aponta que três em cada 10 mulheres já receberam ameaça de morte por um parceiro ou por um ex.
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, nosso País está em 5º lugar no ranking mundial de feminicídio. Somente em 2020 houve aumento de 22% da ocorrência desse tipo de crime. Já no primeiro semestre do ano passado, 2021, os assassinatos de mulheres atingiram o maior patamar desde 2017: somaram pelo menos quatro por dia.
O medo no dia a dia da mulher
Os números são mais do que motivos para o medo real sentido pelas mulheres. O simples fato de caminhar sozinha pelas ruas da cidade é motivo de preocupação para muitas delas, sobretudo à noite.
A maioria alega que o principal motivo para esse sentimento é a insegurança diante de cantadas inconvenientes e olhares insistentes. Sem contar a possibilidade de sofrer agressão física seja na rua, em meios de transporte etc.
Especialistas apontam que o País vive hoje um momento delicado e difícil em relação ao assédio contra as mulheres e meninas. Há pouco espaço para falar do assunto – há um tabu em relação à violência praticada. Sem contar o fato de que nos últimos anos vem ocorrendo no Brasil um desmanche nas estruturas de defesa dos direitos das mulheres. Isso inclui delegacias especializadas e centros de acolhimento, além de cortes no orçamento de políticas públicas dirigidas às mulheres.
Diante desse cenário, é urgente dialogar sobre o tema para que novas medidas sejam postas em prática.
Meios para apoiar mulheres e mães
São muitas as mulheres assassinadas pelos companheiros agressores que deixam filhos menores de idade, que precisam de apoio material para que sigam com suas vidas.
Sem falar no acompanhamento psicológico que essas crianças precisam por, muitas vezes, terem presenciado a violência contra a mãe. Há muitos casos em que os próprios menores também sofrem agressões.
Encarar essa realidade é difícil, mas há meios para amenizá-la. O principal deles é a denúncia.
É fundamental denunciar para proteger a própria vítima de ameaças e também para diminuir as chances de o agressor sair impune.
A pessoa que presencia um ato de assédio contra a mulher deve sim denunciar, ou seja, chamar a polícia. Caso contrário, pode estar sendo conivente com um crime bárbaro.
Segurança para momentos difíceis
Denunciar aqueles que ameaçam e praticam a violência contra as mulheres no Brasil é fundamental. Isso inclui também as próprias vítimas que devem recorrer às delegacias para relatarem as ameaças e as agressões propriamente ditas. Porém, além disso, é importante conhecer meios que possam contribuir para um momento tão difícil.
Existem hoje no mercado alguns produtos que têm como proposta levar certo amparo para as mulheres que vivem essa experiência de assédio e agressão.
Há, por exemplo, seguros de vida que foram criados com direcionamento único para as mulheres. Ou seja, trazem coberturas específicas para situações vivenciadas por elas como, por exemplo, assistência financeira por agressão, entre outras causas com foco em diferentes situações, como divórcio, nascimento de filho etc.
Mesmo atendendo situações específicas, são seguros que não perdem suas características e objetivo principal. Eles simplesmente ganham complementos e benefícios específicos como, por exemplo, o Seguro Eventos da Vida.
É um seguro que conta com cobertura para apoio financeiro em casos de agressão, casamento, divórcio, nascimento de filhos ou adoção, entre outras situações.
Afinal, é importante conhecer oportunidades que já são realidade para enfrentar ou amenizar o impacto do assédio e violência contra as mulheres em meio às crises que definem hoje o País.
Cotação online de Seguro Eventos da Vida
Última atualização em 11/03/2022