Estados Unidos, Japão, França… O que esses países têm em comum? São potências mundiais no quando falamos de seguro de vida! Isso mesmo, as nações mais desenvolvidas lideram o ranking da contratação do benefício. Situação bem diferente do que a de outros países, como o Brasil.
Para entender mais sobre o assunto, vamos explicar as razões que nos distingue dos países desenvolvidos quando falamos desse seguro. Confira!
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Qual a porcentagem de brasileiros que têm Seguro de Vida?
De acordo com um estudo do Ibope em parceria com a Prudential do Brasil de 2019, 15% dos brasileiros contam com seguro de vida. A pesquisa, que ouviu mais de duas mil pessoas em todo o país, levou em consideração as três modalidades de seguro: individual, familiar e empresarial.
Em 2021, houve um crescimento nacional na procura pela proteção por conta da pandemia de Covid-19. Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) indicam um aumento de 17,4% na comparação dos oito primeiros meses entre os anos de 2021 e 2020.
No entanto, o Brasil ainda está distante das principais potências mundiais nesse quesito. Em outros países, o benefício é compreendido como um produto mais bem difundido na população local. Isso ocorre, por exemplo, no Japão, onde 90% dos habitantes possuem seguro de vida.
Certo, mas por que existe essa diferença entre alguns países e o Brasil? Este é o tópico que vamos abordar a seguir.
Por que os países desenvolvidos têm mais costume de contratar Seguro de Vida do que os menos desenvolvidos?
O que explica os países desenvolvidos adquirirem o seguro de vida com maior frequência? Em vez de outras nações, como o Brasil? Listamos alguns motivos que explicam o porquê disso. Confira:
Cultura e situação socioeconômica
Uma das maiores diferenças entre os países mais ricos para os menos desenvolvidos está na diferença de riqueza. Ou seja, a população de certas potências têm mais dinheiro para investir no seguro de vida. Isso porque contam com mais recursos para garantir a proteção, sem afetar as outras despesas rotineiras.
Ainda que os números chamam a atenção, isso reflete a distinção do comportamento das pessoas. Um alemão, por exemplo, pode contratar o seguro e preservar a sua qualidade de vida sem grandes preocupações. Com o brasileiro, a história acaba sendo bastante diferente.
Por isso, existem outras prioridades básicas à frente do seguro. O quê, exatamente? Desde saúde, alimentação, moradia, transporte até os gastos extras com uma saidinha no fim de semana com a família. Dessa forma, o seguro torna-se um item que vai para o fim da fila na lista de importância.
Com recursos limitados, o brasileiro, em geral, acaba não conseguindo garantir o seguro de vida com a mesma frequência de países desenvolvidos.
Falta de informação
Sim, isso é mais comum do que se imagina. Falando dos países menos desenvolvidos, existe um grande desconhecimento do que seja o seguro para uma boa parcela da população, algo que ocorre no Brasil. O que isso significa? Um menor interesse de compreender a relevância do seguro de vida para o titular e os seus beneficiários.
Caso comparamos com outras potências mundiais, o problema torna-se estrutural. A diferença educacional entre os habitantes dessas nações (menos desenvolvidas) seria outro fator que causa o desinteresse pelo benefício.
Mitos sobre o seguro de vida
Lembra de algumas lendas? Pois é, esse seguro carrega alguns rótulos que, de tão repetidos, aparentam ser verdades. Mas não é bem assim. Entre os mitos, está aquele que afirma sobre o seguro ser útil apenas quando ocorre o falecimento do segurado.
Pelo contrário, o seguro de vida tem proteções ainda em vida para o segurado e sua família. Entre eles, a cobertura de invalidez por acidente, reembolso de doenças graves e um auxílio nos custos com saúde, a exemplo das despesas médicas-hospitalares.
+ Como utilizar o Seguro de Vida ainda em vida?
Outro clichê bastante usado sobre o seguro: ele é caro e pouco acessível ao consumidor. Na verdade, isso varia para cada pessoa. Porém, é possível contratar um seguro de vida mais em conta, sem que comprometa o orçamento familiar. Por isso, recomenda-se fazer cotações em diferentes seguradoras para encontrar o valor ideal que caiba no seu bolso.
Além disso, uma informação equivocada costuma-se associar o seguro como um serviço importante somente para o idoso. O produto, na prática, serve para diferentes faixas-etárias, classes sociais e estados civis. Vale tanto para um jovem, solteiro e que cursa uma faculdade quanto para uma mulher casada, com filhos e que trabalha fora de casa.
Portanto, independente do perfil, o seguro oferece diversas vantagens que podem ser usadas como suporte num imprevisto ainda em vida ou, também, no falecimento do titular.
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Imposto sobre heranças
Específico de países desenvolvidos, uma das razões para o seguro de vida ser bastante aceito se deve ao elevado imposto sobre heranças cobrados pelos governos mais ricos. Já que o seguro não é entendido como um patrimônio pessoal, não são taxados nessas nações.
Deste modo, o benefício serve como um recurso essencial pensando no planejamento pós-vida do segurado e, claro, como os beneficiários ficarão financeiramente no futuro.
Países desenvolvidos que mais contratam Seguro de Vida
Já entendemos por que os países desenvolvidos têm o costume de contar mais com o seguro de vida, certo? Agora vamos conhecer quais são as nações que mais contratam o produto no mundo:
- Japão: reflexo cultural da precaução da população e altos índices de terremoto explicam o enorme contingente de pessoas com seguros no país;
- Estados Unidos: um dos principais mercados do mundo, o produto entra como uma garantia financeira por conta das heranças terem impostos altíssimos;
- China: líder entre os emergentes, o setor está em franca ascensão no país;
- França: representa 5,66% dos prêmios de seguros pagos no mundo, os franceses utilizam o seguro como um investimento a médio e longo prazo;
- Reino Unido: outra nação que tem um alto imposto sobre heranças, fazendo o produto ser valorizado entre os britânicos.
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Última atualização em 31/01/2022