Usado na fisioterapia para o ajuste da postura, a técnica de RPG é bastante eficaz no tratamento de diversos problemas. Principalmente aqueles na coluna. O método, inclusive, serve não somente para corrigir lesões, mas também na prevenção delas. Mas você sabe se o seu plano de saúde cobre RPG?
Caso o plano não tenha essa cobertura, o que você pode fazer? Para descobrir e entender melhor o tema, acompanhe o nosso post!
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O que é RPG?
A RPG é a sigla de Reeducação Corporal Global. Para quem não está familiarizado com o assunto, a RPG é uma técnica fisioterapêutica que visa corrigir a postura. Ela reorganiza o equilíbrio dos músculos do corpo, de acordo com as necessidades de cada paciente.
A ideia é que o método possa identificar e alongar os músculos que estão desajustados e trazendo problemas na postura. Assim, possibilita o realinhamento dos músculos, firmando a postura e fortalecendo os segmentos do corpo.
Portanto, o tratamento da RPG serve para diferentes situações, tais como:
- Acidentes;
- Artrose;
- Dores na coluna;
- Escoliose;
- Fibromialgia;
- Hérnias de disco;
- Lesão por esforço repetitivo (LER);
- Problemas nas articulações.
Estes são alguns dos exemplos que a RPG pode ajudar na correção da postura.
Por isso, vale lembrar aquela dica preciosa: tenha cuidado com a postura. Sobretudo ao lidar com celulares, computadores e dispositivos móveis. Não deixe virar uma rotina o ato de se curvar e forçar outros membros do corpo desnecessariamente quando estiver sentado ou deitado.
Certo, agora vamos descobrir se o plano de saúde cobre RPG.
O Plano de Saúde cobre RPG?
Sim, o plano de saúde cobre RPG, mas não em todos os casos. Como assim? Somente em dois momentos o plano de saúde cobre RPG:
- Se o plano quiser disponibilizar a cobertura ao beneficiário;
- Caso seja obrigado pela justiça.
Isso se deve porque o plano de saúde não é obrigado a oferecer a cobertura por RPG. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a RPG não está no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde do órgão.
Como não é obrigatório, nem sempre os planos de saúde ofertam a cobertura ao usuário. Porém, é preciso esclarecer que o rol da ANS não é uma lista definitiva.
Por isso, há planos de saúde que disponibilizam a cobertura. Assim como existem planos que recusam o procedimento ao usuário.
Geralmente, recomenda-se o beneficiário negociar com o plano de saúde caso a cobertura não esteja entre as ofertadas pela empresa, visto que seria um técnica extra.
Como funciona a cobertura de RPG?
Levando em conta que alguns planos de saúde cobrem RPG, o usuários pode conseguir um número específico de sessões anuais. Isso depende do contrato do mesmo. Por exemplo, o plano pode cobrir 40 sessões por ano.
Assim, para conseguir usufruir da cobertura, é necessário a apresentação do pedido médico solicitando o tratamento por RPG. A solicitação costuma ter validade de 30 dias e deve conter o número de sessões a serem realizadas.
Uma autorização (chamada de senha) é disponibilizada ao beneficiário para a realização de cada sessão.
Caso haja a necessidade de estender o número de sessões além das requisitadas pelo médico, mais documentos são pedidos pelo plano de saúde, como:
- Laudo do exame de imagem para atestar o diagnóstico;
- Relatório médico, com a justificativa para a prorrogação das sessões e previsão de duração do tratamento.
A cobrança, por parte da operadora, se baseia no número de sessões combinadas.
O que fazer se o meu plano não cobrir RPG?
Neste caso, como o plano de saúde não cobre RPG, a opção é acionar a justiça.
Como a RPG não consta no rol da ANS, é possível os planos de saúde se negarem a cobrir o tratamento. O que leva o usuário a somente um caminho: recorrer à forma judicial.
Mesmo que haja uma certa resistência dos planos em aceitar a cobertura, o beneficiário tem um importante trunfo: o pedido médico comprovando a necessidade da RPG.
Com a solicitação em mãos e, se confirmada a recusa da operadora, o usuário deve procurar um advogado para entrar na Justiça na busca pelo seu direito.
Se possível, tenha por escrito a negativa do plano de saúde. Essa é uma forma de certificar que não houve a autorização. Além disso, reúna todos os documentos importantes a respeito da RPG, como laudos, exames e prescrições médicas.
Nem tudo está perdido. Como exemplo, o Tribunal de Justiça de São Paulo tem entendido que as operadoras devem, sim, pagar o tratamento de RPG.
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Lembrando: o rol da ANS determina o que os planos de saúde são obrigados a cobrir. Contudo, vale insistir para que o plano de saúde cobre RPG, uma vez que se apresentado o pedido médico evidencia a necessidade do procedimento.
Quais são os benefícios do RPG?
Como agora sabe que o plano de saúde cobre RPG, será que realmente vale a pena fazer RPG? Para entender o que a técnica proporciona ao paciente, vamos conhecer alguns de seus benefícios:
- Realinha a coluna e combate as dores nas costas;
- Corrige o posicionamento dos joelhos;
- Elimina a dor ciática;
- Melhora a respiração;
- Ajuda no posicionamento dos ombros e cabeça;
- Revigora o sistema imunológico;
- Contribui para desacelerar o processo de envelhecimento;
- Método indicado para todas as faixas etárias.
Como visto, o plano de saúde cobre RPG, mesmo que não faça parte do rol da ANS. E você já encontrou o plano de saúde ideal para você e sua família? Ainda não? Faça uma simulação com a Bidu Corretora e escolha o plano mais adequado para você!
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Última atualização em 01/03/2021