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Você sabe o que significa dano parcial do veículo?

Por 4 de abril de 2019agosto 30th, 2024Mobilidade
Imagem de carro batido para ilustrar texto sobre dano parcial.

Pois é, sempre há dúvidas quando o assunto é dano parcial de um veículo.

Como é possível categorizar um dano parcial – e não total? O que é dano parcial sob o ponto de vista da seguradora do veículo? Qual a diferença entre perda parcial e total?

Para sanar essas e outras dúvidas, acompanhe as principais informações sobre esse tema, que é essencial para todos que possuem um seguro auto.

Entenda o que é perda parcial

Vamos supor que o veículo sofre algum tipo de dano e o valor gasto para fazer o reparo não atinge 75% do valor do carro. Nesse caso, considera-se perda parcial.  

Para fazer o cálculo, sempre é utilizado o valor que é divulgado na Tabela Fipe.  

Sim, a Tabela Fipe é usada para estipular o valor total dos veículos.

Exemplo prático de dano parcial

Para facilitar ainda mais o entendimento do dano parcial, confira este exemplo que mostra, na prática, como a perda parcial é definida.

Faz de conta que o carro que foi danificado tem o valor de R$ 100.000,00 na Tabela Fipe.

Ao ser levado para conserto, constata-se que o valor necessário para que ele fique novo em folha seja de R$ 50.000,00.

Isso significa que o veículo sofreu dano parcial. Isso pois o valor empregado no conserto (R$ 50.000,00) não atingiu 75% do valor do carro. Lembre-se que o valor é sempre baseado na Tabela Fipe.

Mas, por exemplo, caso o valor ultrapassasse R$ 75.000,00, ele atingiria os 75%. Nesse caso seria categorizado como perda total.

Em situações em que os danos são muitos, não compensa fazer o conserto do veículo. Desta forma, a seguradora devolve o preço integral do carro, mediante Tabela Fipe.

Oficina credenciada ou uma conhecida?

Quando o dano parcial é oficializado, o próximo passo é o conserto do carro.

O segurado pode, então, optar por levar o veículo para uma oficina credenciada ou uma oficina de confiança.

Caso a escolha seja pela oficina de confiança, há dois aspectos primordiais para que o processo seja efetivado:

  • A oficina tem de trabalhar com a seguradora em questão;
  • A seguradora deve aprovar o orçamento apresentado pela oficina.

O que o segurado tem de pagar quando há dano parcial?

Há custo sim para o segurado quando ocorre dano parcial.

Como o seguro será acionado, o segurado terá de pagar a franquia do carro, conforme prevista na apólice de seguro.

Para quem ainda tem dúvidas sobre o que é franquia, vamos dar uma resumida. A franquia é um valor pago pelo segurado quando há necessidade de acionar o seguro. É um tipo de participação do segurado no valor que será coberto pelo seguro.

As franquias que são aplicadas no seguro do veículo são “dedutíveis”. Isso quer dizer que a indenização que será paga pela seguradora corresponde ao valor total dos prejuízos, abatendo-se o valor da franquia que foi estipulado.

Importante: quando o orçamento para conserto do carro não atingir o valor estipulado da franquia, o seguro não poderá ser acionado. Nesse caso, é necessário, então, fazer o reparo particularmente, sem usar o seguro.

Perda total X perda parcial

Em resumo, a diferença entre perda total e parcial está no percentual (indenização) que é pago pela seguradora do veículo.

Como agora você já sabe o que é dano parcial, é bom também estar a par do que caracteriza a perda total.

No seguro de veículo – e mesmo de moto – a perda total garante ao segurado o direito de receber a indenização integral.

Desta forma, não é preciso pagar a franquia e o segurado recebe o valor da apólice.

O valor dessa indenização integral corresponde ao valor do veículo segurado. Esse valor pode ser determinado, na apólice, mediante dois critérios.

Uma das formas é caso o seguro considere o valor de mercado referenciado. Nesse caso, terá o valor de mercado do veículo no dia do aviso do sinistro como referência para o pagamento da indenização integral.

Em situações como essa, a indenização em geral corresponderá a um percentual previamente estabelecido do valor do carro, conforme informação da Tabela Fipe.

Mas se o seguro considerar um valor determinado, a indenização integral corresponderá a um valor fixo que é estipulado na apólice.

Como saber se é perda total?

Não basta avaliar o estado geral do carro que, aliás, pode até não aparentar o nível de comprometimento após um acidente.

Conforme já foi mencionado, quando o valor de conserto do veículo atingir 75% do valor total do carro, a perda total é oficializada.

O que acontece depois?

Quando ocorre perda total, o veículo tem a sua propriedade transferida para a seguradora contratada. Ela é responsável pelo pagamento da indenização ao segurado.

Caso o veículo ainda esteja financiado, é necessário quitar o financiamento para que a indenização possa ser paga. Esse procedimento pode ser feito pelo segurado ou pela seguradora.

Mas quando não é possível quitar o financiamento, vale a tentativa de substituir o veículo em garantia do financiamento com o valor da indenização.

 

Última atualização em 04/04/2019