Pensar em fazer um seguro de vida significa pensar automaticamente no beneficiário, afinal é essa a finalidade do produto: garantir a segurança financeira de quem fica caso o segurado venha a falecer ou então passe por algum imprevisto.
Mas o que levar em conta para a escolher o beneficiário do seguro de vida? É preciso ser, necessariamente, um herdeiro legal para ser beneficiário? Vamos descobrir agora mesmo!
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Seguro de vida: quem pode ser o beneficiário?
Qualquer pessoa pode ser um beneficiário do seguro de vida. Sim, dá para escolher proteger qualquer pessoa para ser beneficiária do seguro de vida: desde aquelas que têm laços familiares, como filhos, pais e cônjuge, até as que não têm parentesco, mas são próximas, como amigos, por exemplo.
O seguro de vida já se mostra diferente da herança por essa característica. Enquanto a herança vai sempre para o herdeiro legal, o seguro de vida não apresenta limitação para a escolha do beneficiário, aliás, no plural.
Pois é, trata-se de um produto que pode ser feito em qualquer momento para contribuir para a segurança financeira de vários beneficiários – e cabe dizer aqui que é possível alterá-los sempre que o segurado desejar.
O que levar em conta na escolha do beneficiário do seguro de vida?
Escolher o beneficiário do seguro de vida é uma tarefa a fazer com tranquilidade, pois o segurado estará determinando aqueles que receberão o valor da apólice caso ele venha a falecer ou passe por um imprevisto que o impeça de trabalhar, como um acidente ou doença grave, por exemplo.
Diante de perspectivas assim, a principal dica para a escolha do beneficiário do seguro de vida é priorizar as pessoas que dependem financeiramente do segurado.
Ser herdeiro legal ou não, o que importa é pensar no suporte adequado para aqueles que recebem ajuda financeira e que ficarão sem ela diante do falecimento do segurado ou de imprevistos.
Quando escolhe-se o beneficiário sob essa base, é possível oferecer suporte a cada um deles, além de mais tranquilidade para que cada um planeje os próximos passos.
Portanto, outra dica que deve ser levada em conta no momento da escolha dos nomes dos beneficiários é sempre avaliar o grau de importância de cada pessoa na sua vida, as necessidades delas para então conversar com as seguradoras sobre a disponibilidade de beneficiários na apólice do seguro de vida.
Não há limite legal quanto ao número de beneficiários no contrato de um seguro de vida, mas as empresas seguradoras podem orientar a melhor forma de fazer isso, já que pagará a indenização às pessoas da que está descrita.
O herdeiro legal no seguro de vida
O herdeiro legal é a pessoa que tem direito sobre uma herança e, no caso do seguro de vida, é quem receberá a indenização que o segurado deixará caso não haja nenhum beneficiário diferente na apólice.
Mas, vale reforçar: como o seguro de vida não é uma herança, não há herdeiro legal, apenas há beneficiário. E o herdeiro legal só receberá a indenização se estiver entre os beneficiários ou caso não tenham outras no seguro de vida.
Quando não existe um beneficiário do seguro de vida, a orientação legal é baseada nas regras do código civil brasileiro. Assim, o pagamento da indenização deve ser efetuado da seguinte forma: 50% para o cônjuge não separado judicialmente e 50% para os herdeiros legais.
Ah, outros patrimônios do segurado continuam sendo devidos aos herdeiros legais.
Dá para alterar os beneficiários do seguro de vida?
Sim! É possível alterar os beneficiários do seguro de vida a qualquer momento, sempre que o segurado achar necessário.
Porém, é preciso manter a apólice em dia, ou seja, os pagamentos devem estar em ordem para que o titular, ou segurado, possa alterar os beneficiários do seguro de vida sempre que quiser.
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Última atualização: 16/07/2024
