Muito comum no mercado europeu, os carros com teto solar aos poucos vão caindo no gosto do brasileiro. Entretanto, a oferta ainda é baixa no mercado nacional e fica restrita aos modelos mais caros e aos (poucos) esportivos. Hoje, se você quer tomar sol enquanto dirige, vai gastar no mínimo R$ 65.990, que é o preço do Peugeot 208, o carro com teto solar mais barato vendido no Brasil.
A origem dos carros com teto solar
O primeiro carro com teto solar foi o Mercedes-Benz V170, de 1937. O equipamento foi inventado pelo alemão Wilhem Baier, fundador da Webasto, fundada em 1901 e produzindo tetos solares até hoje. O nome da empresa vem da junção de letras do seu nome Wilhem Baier, com as iniciais de Stockdorf (Alemanha), sua cidade natal.
O que é e como funciona?
Basicamente, o teto solar é um retângulo de vidro, metal ou lona que pode se abrir de maneira basculante ou integral, manual ou eletricamente. São quatro tipos de teto solar:
- O Pop-Up é basculante e deixa uma fresta de aproximadamente dez centímetros na parte de trás;
- O Spoiler desliza para trás e fica para fora do carro;
- O Inbuilt fica entre o teto e o forro interno quando aberto;
- O panorâmico é totalmente em vidro e pode ser fixo ou se abrir. Uma persiana de tecido protege do sol quando o teto está fechado.
Teto removível
Alguns modelos da Jeep possuem tetos solares removíveis. O Renegade, inclusive, tinha o equipamento como opcional na época do lançamento. Porém, o item saiu do catálogo por conta da baixa procura. Era uma cobertura de fibra de vidro e polímeros e dividida em suas partes, uma para os bancos dianteiros e outra para o traseiro. Com um chave, ambas podiam ser destravadas, retiradas e guardadas no porta–malas. Além disso, a porção dianteira se abria eletricamente no modo basculante.
Outro tipo de teto curioso era o Sky Window do Fiat Stilo. O teto de vidro era dividido em cinco lâminas que se sobrepunham quando abertas. Com isso, a abertura chegava até metade do banco traseiro. Seu acionamento, contudo, era bastante suscetível a defeitos, que faziam com que o teto travasse aberto. Tanto é que a Fiat abandonou o Sky Window no sucessor do Stilo. O Bravo foi oferecido com teto de vidro do tipo Spoiler.
Teto obrigatório
Em alguns modelos, o teto solar é um opcional quase obrigatório. Nas linhas Volkswagen Golf, Jetta, Passat e Tiguan, especialmente nas versões topo de linha, as unidades sem teto são desvalorizadas e consideradas micos no mercado de usados, tamanha a procura pelo equipamento.
Bem vindo ao mundo do teto solar
Como dito acima, a porta de entrada para os carros com teto solar é o Peugeot 208. O equipamento, do tipo panorâmico fixo, é item de série na versão topo Allure 1.2 Puretech, que tem preço tabelado a R$ 65.990. O modelo, no entanto, está prestes a ser substituído pela segunda geração do 208 e é encontrado com gordos descontos nos concessionários. No mesmo show-room há o SUV 2008, que também tem teto panorâmico e custa R$ 90.990 na versão Griffe 1.6.
Presente nos CAOA Chery
Em seguida, vem o SUV CAOA Chery Tiggo 2 ACT, tabelado a R$ 72.990 e com teto solar do tipo Spoiler como item de série. Aliás, o equipamento está presente em toda a gama da montadora sino-brasileira, que produz seus carros em Jacareí (SP). Além do Tiggo 2, Arrizo 5, Tiggo 5x e Tiggo 7 possuem alguma versão com o teto solar ou panorâmico.
Toyota Yaris e Corolla
Na escalada de preços, o próximo entre os carros com teto solar é o Toyota Yaris XLS, versão topo de linha do compacto feito em Sorocaba (SP). A peça é de vidro e do tipo Inbuilt e equipa as versões hatch e sedã. O primeiro tem preço de R$ 85.490 no site da Toyota, enquanto que o segundo sai por R$ 87.990. Ainda na Toyota, o teto solar é oferecido na versão Altis Premium do Corolla, com motores 2.0 DynamicForce (R$ 130.390) e 1.8 Hybrid (R$ 137.390).
Ford, Citroën e Chevrolet
O Ford EcoSport tem teto solar de série nas versões Titanium Plus 1.5 (R$ 96.840) e Storm 2.0 4WD (R$ 107.790). Na Citroën, o equipamento também é item de série no sedã C4 Lounge Shine 1.6 THP, cotado a R$ 103.990. Na Chevrolet, o teto solar está presente no Cruze Sport6 Premier (R$ 109.750) e no novo Tracker Premier (R$ 112.000).
Honda e Jeep
O teto solar vem de fábrica e sem custos adicionais nas versões Touring 1.5 Turbo o sedã Civic (R$ 136.700) e do SUV HR-V (R$ 139.990). A linha Jeep tem o teto solar como opcional nas versões Limited 1.8 Flex (R$ 7.100 extras) e Trailhawk 2.0 diesel (R$ 8.400) do Renegade, além do Compass Limited 2.0 Flex e 2.0 diesel (R$ 8.000 e R$ 8.600, respectivamente), Longitude e Trailhawk 2.0 diesel (R$ 8.600) e S (de série).
Na Volkswagen é opcional
Na Volkswagen, o teto solar panorâmico faz parte de um pacote opcional de R$ 4.900 nas versões Comfortline 200 TSI e Highline 250 TSI do SUV T-Cross. Com ele, os preços vão a R$ 112.790 no primeiro e R$ 121.090 no segundo. No Jetta, a mesma coisa. O teto solar panorâmico, basculante e corrediço é um opcional de R$ 5.180 para as versões Comfortline 250 TSI, R-Line 250 TSI e GLI 350 TSI, mesmo preço cobrado nas três versões do SUV Tiguan.
Última atualização em 20/04/2020