Você quer conhecer o mundo, mas não quer gastar muito? Existem muitas dicas para economizar! Uma delas é conseguindo se hospedar de graça em viagem.
Já ouviu falar em Couchsurfing e Work Exchange? Ambas as ideias têm em comum juntar pessoas a objetivos semelhantes e ainda dar aquela forcinha no orçamento da viagem!
Elas valem em duas situações: se você quer se hospedar de graça e ter acesso a novas experiências fugindo daquele “esquema turismo”. Ou, se você quer oferecer sua mão de obra em troca de acomodação grátis.
Gostou da ideia? Então, este texto é para você!
Veja agora como isso funciona. Também saiba quais são as plataformas e as opções de trabalho nas quais você pode se dedicar para se hospedar de graça em viagem!
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Hospedar de graça em viagem com Couchsurfing
O Couchsurfing é uma plataforma considerada uma comunidade global para se hospedar de graça em viagem para qualquer lugar do mundo. O principal objetivo do serviço é conectar viajantes a uma rede de pessoas dispostas a compartilhar seus espaços.
Segundo informações divulgadas no site da empresa, atualmente, o Couchsurfing reúne 14 milhões de pessoas em mais de 200 mil cidades. A iniciativa, embora caia como uma luva dentro da economia colaborativa – tão em prática nos tempos atuais – não é uma ideia nova: existe desde 2004.
O diferencial da plataforma é permitir interações que você jamais teria, caso optasse por uma hospedagem tradicional em um hotel, por exemplo. Isso porque ao ficar na casa de um morador local, o viajante pode ter uma experiência de um jeito diferente, se aproximando muito mais da cultura e dos hábitos de uma determinada região.
Além de atender quem quer se hospedar de graça em viagem, o Couchsurfing pode tornar o período da estadia em um verdadeiro intercâmbio, mesmo que a duração seja de poucos dias. Afinal, quem é capaz de apresentar lugares e costumes com mais propriedade que uma pessoa que vive no dia a dia todas essas experiências?
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Como o Couchsurfing funciona?
A plataforma funciona de maneira colaborativa. A ideia principal do Couchsurfing é ser um elo entre viajantes – dispostos a viver novas experiências – e anfitriões – que desejam dispor de seus espaços para receber pessoas de qualquer lugar do mundo.
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O objetivo do serviço não é somente proporcionar hospedagem de graça, mas sim, criar experiências mais intensas para ambas as partes. Para isso, o sistema permite a troca de mensagens para que seja possível encontrar afinidades, e, claro, tomar as devidas medidas de segurança.
Antes de viajar, é possível que os membros chequem as referências sobre anfitriões, uma vez que, o sistema estimula que experiências negativas sejam reportadas. Também é possível participar de fóruns e grupos de discussão.
A empresa também divulga uma agenda de eventos para que os “Couchsurfers” se encontrem presencialmente para trocar suas impressões sobre a utilização do serviço.
Como usar o Couchsurfing?
- Passo 1 – O primeiro passo para quem quer se hospedar de graça usando o Couchsurfing é criando um perfil na plataforma. Dá para usar o site ou aplicativo (iOS e Android). Nesta etapa, a empresa recomenda que viajantes e anfitriões sejam bastante precisos em suas informações pessoais. Afinal, é a partir deste perfil que será possível mostrar seu estilo de vida, preferências, entre outras informações relevantes. Para deixá-lo ainda mais completo, também é recomendável incluir fotos.
- Passo 2 – O próximo passo é procurar por locais disponíveis na cidade na qual deseja se hospedar. A recomendação é verificar cuidadosamente os perfis das acomodações e escolher as que possuem maior sinergia com os objetivos da viagem. Uma dica importante é verificar as referências postadas sobre cada local.
- Passo 3 – Com os perfis escolhidos, é hora de fazer contatos. Pelo Couchsurfing é possível enviar mensagens privadas ao anfitrião para combinar os detalhes do plano de viagem. É nessa hora que vocês irão combinar as regras de utilização do espaço, datas e tudo mais o que for necessário para tornar este período de estadia o mais harmonioso possível.
- Passo 4 – Pode ser que a missão de encontrar um local compatível não seja muito fácil. Por isso, uma dica é acionar, pelo menos, cinco opções de acomodação.
Couchsurfing é seguro?
Embora exista todo um cuidado com relação à verificação dos membros, a plataforma recomenda que sejam tomadas algumas medidas de segurança como:
- Checar cuidadosamente o perfil e as referências das acomodações e viajantes;
- Se informar sobre questões específicas sobre cultura, aspectos religiosos, entre outros;
- Pesquisar sobre as recomendações gerais relacionadas à segurança de cada localidade;
- Reportar experiências negativas na comunidade;
- Trocar mensagens por meio do sistema do próprio site;
- Ter um “Plano B” de hospedagem caso algo saia errado. A dica aqui é identificar, antes de viajar, albergues ou hotéis mais próximos;
- Pesquisar sobre a vizinhança do anfitrião. Isso inclui fatores de mobilidade como linhas de ônibus, trens, táxis, Ubers, entre outros.
Quanto custa?
O Couchsurfing possui uma versão gratuita, que oferece funcionalidades limitadas, como número máximo de hospedagens por semana.
Já a versão paga – em uma única parcela – garante que as informações do perfil sejam confirmadas e verificadas, o que confere mais credibilidade ao usuário, aumentando as chances de ser aceito como hóspede. O valor médio do serviço é de US$ 60.
Vale a pena se hospedar de graça pelo Couchsurfing?
Quem gosta de viajar, mas quer sair daquele “esquema” turístico, pode se beneficiar com os serviços do Couchsurfing. Além de ser uma plataforma que interliga pessoas do mundo inteiro, também é uma excelente forma de criar experiência locais totalmente diferentes.
Para quem quer se hospedar de graça em viagem, o Couchsurfing pode dar aquela forcinha para encontrar uma acomodação de acordo com os seus planos. É claro que existem riscos, mas como todos dentro da plataforma possuem interesses em comum, o importante é checar muito bem todas as informações antes de embarcar.
Dessa forma, as chances de conhecer lugares novos e, até de encontrar novas amizades, podem superar qualquer perigo!
Work Exchange: viajar trocando habilidades por hospedagem
Quem está buscando se hospedar de graça em viagem também pode pensar em uma outra modalidade de turismo colaborativo: o work exchange, ou intercâmbio de trabalho. A ideia é basicamente trocar trabalho por acomodação (e outros benefícios): simples assim.
Existem diversas plataformas com este intuito. Os perfis de trabalho também são bastante diversificados. Dá para oferecer mão de obra em serviços em hostels, pousadas, ONGs, fazendas, comércios, restaurantes, casas de família, entre outros. Na lista também entram alguns projetos sociais.
Além da hospedagem, o viajante também pode receber outros benefícios como alimentação, passeios, aulas de idiomas, etc.. Só não vale troca monetária.
Que tipo de experiência vale no Work Exchange?
A lista de tarefas que podem ser executadas em troca de benefícios e hospedagem de graça em viagem é bastante extensa. Você pode oferecer o seu trabalho para limpeza de casa, em cozinha de restaurantes, na recepção de hostels, como babá de crianças e até de animais.
Para tarefas mais simples, geralmente não são exigidas nenhum tipo de experiência prévia.
O tempo de duração da viagem também varia bastante: pode ser de uma semana até meses! A carga horária de trabalho pode ser distribuída em até cinco dias por semana.
Para escolher a melhor opção de work exchange, basta aliar o objetivos da viagem à plataforma com o perfil ideal.
Vamos conhecer algumas:
Quais são as plataformas de Work Exchange?
Veja alguns exemplos:
- Worldpackers e WorkAway: intercâmbio de trabalho em locais diversificados, incluindo os de impacto social como ONGs e projetos ecológicos, como fazendas;
- Helpx, Helpstay e WWOF : voluntários em fazendas orgânicas;
- Trusted Housesitters: cuidar de casas e animais de estimação.
Como usar Work Exchange para se hospedar de graça em viagem?
As plataformas de work exchange exigem que os viajantes façam seus cadastros, com informações completas. Para ter mais sucesso no trabalho que será prestado, basta escolher a plataforma mais adequada ao perfil da viagem.
Se você se interessou, é importante ressaltar que precisa ficar atento também às exigências legais de cada país. Isso porque as plataformas de work exchange não se responsabilizam pelo expedição do visto. Também ficará por sua conta os gastos com passagens aéreas e transporte local, por exemplo.
Outra providência que deve fazer parte do planejamento da sua viagem é a aquisição de um seguro viagem. Alguns países exigem que o viajante tenha o seguro para liberar sua entrada no país. Vale a pena se informar!
Além de cumprir as exigências legais, contratar um seguro viagem é a forma mais barata de ter cobertura em despesas médicas e receber assistência em qualquer situação de saúde que pode ocorrer durante o período de viagem.
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Última atualização em 26/12/2019