O cinto de segurança foi inventado há pouco mais de cinquenta anos pelo engenheiro de segurança da Volvo, o sueco Nils Bohlin. Diversas reações foram desencadeadas no mundo inteiro quanto a utilização do acessório e, no Brasil, a polêmica foi enorme.
Em 1979, o cinto de três pontos apareceu por aqui, através do engenheiro Mário Fernando Petzhold, professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que recomendou sua utilização em veículos nacionais.
Geralmente leis que acabam de ser promulgadas não são muito aceitas pela sociedade já que, nesse quesito, os hábitos culturais vencem quase sempre, vindo inclusive dos formadores de opinião como jornalistas, políticos e até seu pai e sua mãe.
Em 1985, após a queda da Ditadura militar no Brasil, a população se sentiu resistente a imposições e obrigações – e o cinto entrou nesse meio.
A revolta se tornou maior em 1998, com a promulgação do Código de Trânsito Brasileiro, que penalizava o não uso do acessório de segurança. Muitos reclamaram que essa era uma artimanha das empresas de veículos, para aumentarem seus lucros; outros até mesmo indicavam que o uso do cinto era mais perigoso do que não utilizá-lo, já que ele impediria uma fuga em casos de urgência.
Porém, os dados estão aí para mostrar o contrário. Em um acidente automobilístico, se o condutor ou passageiro estiver sem cinto de segurança, as chances de se machucar são 4 vezes maiores. Quando não se utiliza o acessório, o corpo tende a ser arremessado para fora, por causa do impacto – e nem pense em amortecer o impacto com os braços, já que isso só funciona em uma velocidade de até 10 km/h.
A importância do cinto no banco de trás
Atualmente o Brasil passa pela mesma crise de 85 e de 98, mas dessa vez é com o uso do cinto de segurança no banco de trás. De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia, 92% dos passageiros não utilizam cinto de segurança traseiro.
Considerado como inútil pela maioria das pessoas, o cinto no banco de trás pode reduzir em até 75% o número de morte em acidentes de trânsito – que chegam a ser 50 em cada mil casos.
Além disso, o item é obrigatório. De acordo com o artigo 65 da CTB, é obrigatório o uso do equipamento de segurança para o condutor e os passageiros do veículo e sua desobediência pode configurar infração de trânsito de natureza grave, com cinco pontos na CNH, multa e até mesmo a retenção do veículo.
Cinto de segurança para cachorro
Outro problema que pouca gente leva em consideração é o transporte de animais no carro. Pois saiba que existe adaptadores de cinto de segurança para cachorro, que são próprios para o transporte e segurança dos pets.
Além do perigo de acidente, a multa também é um fator a ser considerado. Para quem carrega animais no colo, entre as pernas ou braços pode ganhar uma multa de 85 reais e quatro pontos na carteira; animais carregados na caçamba geram multa de 127,69 reais e cinco pontos na carteira.
Então não tem desculpa: amassar a roupa, ficar incomodando ou calor… mesmo que você tenha um dos carros mais seguros do Brasil, é o cinto de segurança que deixa você mais protegido dentro do seu carro.
Seguro de Carro para reforçar a segurança
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Última atualização em 06/07/2020