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Quando vender tesouro direto?

Por 11 de maio de 2018agosto 8th, 2024Finanças
imagem de gráficos e computador para ilustrar texto sobre vender tesouro direto

Nós já falamos sobre as vantagens que o investimento no tesouro direto oferece para quem deseja aplicar o seu dinheirinho nele. Mas… E quando é hora de vender tesouro direto? Você sabe o melhor momento ou quais as situações onde o resgate vale realmente a pena?

Como funciona a venda do tesouro direto?

Não tem muito segredo. Assim como a compra, a venda dos títulos do tesouro direto é realizada pela internet através do Portal do Investidor. A quantidade de títulos a ser vendido por pessoa é ilimitado.

O preço da venda de um título varia conforme o spread. Esse é o nome dado para simbolizar a diferença entre o preço da compra e venda. No caso, é importante monitorar a situação do investimento antes de vendê-lo. Assim, você evita ser pego de surpresa com algum prejuízo inesperado.

O processo de vender tesouro direto é realizado toda quarta-feira, a partir das 9h, até 5h da manhã da quinta-feira. É claro, o próprio Tesouro Nacional é quem recompra o título vendido pelo investidor.

O que levar em consideração na hora de vender tesouro direto?

Como se sabe, o tesouro direto é um investimento seguro e rentável. Mas isso para quem aguardar o vencimento do título, na data que for acordada inicialmente. Porém, quem deseja vender antes de vencer, não há muita certeza. O dinheiro a ser retirado pode trazer lucro ou prejuízo, se comparado na época da compra do título.

Como prever isso? Neste caso, não será preciso de uma bola de cristal, mas sim estar ciente da taxa de juros e da inflação. Elas são de suma importância para compreender a alternância do valor investido.

Explicando melhor: é importante acompanhar a expectativa da taxa básica de juros (Selic) na economia e a projeção da inflação. Através desses dois índices que o preço de um título público flutua.

Contudo, é bom esclarecer: um aumento na taxa de juros e na inflação causa uma queda no preço de compra do título de tesouro direto. E vice-versa: uma redução nos juros e na inflação provoca um aumento no preço do título.

Além disso, outro fator importante é a rentabilidade que o investimento pode trazer no futuro. Existe uma série de condições a serem analisadas antes da venda do tesouro direto como o valor aplicado e o modelo de tesouro direto por exemplo. Além disso, há a própria expectativa do investidor quanto ao cenário econômico do país.

Por isso, depende muito de cada situação específica. Tem pessoas que desejam retirar o dinheiro logo. Já outros planejam o investimento para aposentadoria. Ainda assim, a venda precoce do tesouro direto pode não ser viável em muitos casos, já que um bom rendimento pode ser desperdiçado com a venda.

+ O que é Tesouro Direto Selic?

E quando vale a pena a venda do tesouro direto?

Para não ficar somente na teoria, vamos dar dois exemplos:

É válido vender antes do vencimento quando o título se valoriza muito a curto prazo.

  • Juros e inflação subindo

Sem dúvida, vender tesouro direto é uma boa alternativa. Isso varia conforme a previsão do próprio investidor sobre a situação econômica do país. Caso não seja das melhores para um futuro próximo, vender e comprar um novo título pode ser mais lucrativo, já que oferecerá taxas semelhantes às atuais.

No caso de investimentos a longo prazo, vender pode ser uma opção muito arriscada devido às flutuações que o valor do título pode ter no mercado. Porém, é preciso estar atento às condições atuais (juros e inflação), além da própria intenção do investidor.

Se a economia der sinais de melhora, vender não é recomendável. Isso porque o preço do título cairá e não será possível a compra de um mesmo título futuramente com o rendimento similar ao vendido.

Para um pequeno investidor, por exemplo, vender rapidamente poderá pesar no bolso. A alíquota do Imposto de Renda é maior (22,5%) para quem resgata o investimento em até 180 dias.

Diferente de quem aguarda mais um tempo e vende somente após dois anos. Aí então a alíquota é de 15%. Sem contar eventuais taxas de corretagem das próprias corretoras. Embora algumas ofereçam isenção.

Ou seja, é preciso avaliar todo o cenário econômico antes de bater o martelo e vender tesouro direto!

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