Rodrigo e Ronaldo: irmãos gêmeos que sempre tiveram tudo igual: roupas, brinquedos, instrumentos musicais – e, uma vez, até a namorada era a mesma. Hoje eles tem 35 anos, são casados e ambos possuem um único filho. Ambos possuem a mesma renda e trabalham no mesmo local.
Os irmãos moram em São Paulo, e trabalham na região da Avenida Paulista. Os horários são os mesmos e ambos vão de carro para a empresa. Aliás, possuem o mesmo carro: um Citroën C3 2.0, 2 portas, ano 2009, que utilizam tanto para lazer como para o trabalho, e guardam ele na garagem durante o dia e a noite.
O seguro do carro de ambos deveria ser igual, não? Não! Rodrigo paga R$ 4.293,65 de seguro, enquanto Ronaldo paga R$ 5.924,12 no seguro de carro, com a mesma cobertura e semelhante franquia. Por que a diferença?
Rodrigo mora em um apartamento na região de Higienópolis, na zona oeste de São Paulo. Para trabalhar, percorre uma distância de, no máximo, 5 quilômetros. No prédio em que ele mora, a entrada para veículos é automática, e há dispositivos de segurança no local. Já Ronaldo mora na região do Anália Franco, zona leste de São Paulo. Ele percorre uma distância de 15 quilômetros para chegar no local de trabalho. Mora em residência e não possui porteiro ou portão automático, o que reduz a segurança do local.
Esse exemplo demonstra como, em casos muito semelhantes, o valor de um seguro pode oscilar bastante – neste caso foi uma diferença de R$ 1.630,47. Fique atento então pois, ao realizar a cotação de um seguro, é medido muito mais que o modelo ou ano do veículo: questões como região do trabalho, residência, família, idade e até experiência do condutor são mensuradas no índice de risco, e fazem aumentar ou diminuir o valor da cotação.