Essa pode ser uma das principais definições para um investimento que vem ganhando cada vez mais adeptos: a Previdência Privada. E saber como fazer uma Previdência Privada é o primeiro passo.
Mais do que uma definição de previdência privada, vamos tentar responder à pergunta “por que investir em Previdência Privada?”
São vários os porquês. Mas não há como negar a importância de planejar os próximos passos, mesmo que eles pareçam estar distantes.
A Previdência Social acompanha mensalmente a vida de milhões de brasileiros. Porém, contar com uma reserva financeira à parte pode ser a saída para garantir a aposentadoria desejada. Mantendo, assim, o mesmo padrão de vida levado durante o período da vida profissional ativa.
E tem mais. Como os planos de Previdência permitem débitos automáticos da conta corrente, é também uma maneira de cuidar do futuro. Isso, principalmente para aqueles que não têm disciplina para guardar dinheiro.
Mas como fazer uma Previdência Privada? Tem idade para começar a contribuir? Será que já estou velho para isso?
Para desmistificar o tema, confira as principais informações para levar em conta no momento certo de fazer e como fazer uma Previdência Privada.
+ Como funciona a previdência privada
Qual a melhor idade para começar uma previdência privada?
Para dar uma boa notícia logo de início, saiba que não existe uma idade certa para contratar um plano de Previdência Privada. É possível fazer isso aos 25 ou 37 anos, enfim, em qualquer momento.
Porém, a idade deve ser considerada para a definição do valor que será poupado. Por exemplo, a renda futura de alguém que aplica na Previdência R$ 100 reais, todos os meses, a partir dos 25 anos de idade, será maior do que a renda de alguém que também aplique R$ 100 reais mensalmente a partir dos 40 anos de vida.
Então a primeira lição sobre como fazer uma previdência privada é: quanto antes se começa, melhor!
Definição do valor pretendido
Definir o valor que se pretende obter lá na frente é parte vital do processo e depende de algumas coisas. Uma delas é o que cada um planeja para o futuro.
E importante colocar no papel a quantia que deseja receber no futuro (para manter o padrão de vida, viajar e etc) e projetar por quanto tempo você receberá esse benefício.
“E como fico sabendo qual é o valor que devo poupar mensalmente levando em conta tudo isso?” Você contará com a ajuda de simuladores para obter a resposta que tanto procura. Afinal, são muitas questões a serem observadas.
Fazendo as simulações é possível conferir os diversos planos de Previdência Privada à disposição para complementar a renda da aposentadoria.
Opções de Previdência Privada
Agora que você já viu como fazer uma previdência privada, vamos as opções.
As opções de Previdência Privada estão cada vez mais em alta para quem está longe de aposentar. E também para quem também busca uma alternativa de investimento de longo prazo com renda fixa ou variável.
Trata-se de um investimento que vale mais a pena no longo prazo em virtude do regime de tributação, que varia de acordo com a modalidade escolhida. São encontradas duas no mercado:
Regimes de tributação
Outro aspecto que deverá ser levado em conta ao entender como fazer uma previdência privada é o regime de tributação do Imposto de Renda: tabelas progressiva e regressiva.
A tributação está vinculada, basicamente, ao tempo de aplicação dos recursos. Quanto maior o prazo ou o tempo do plano, menor será a alíquota cobrada no momento do resgate ou do recebimento da renda.
Como fazer uma Previdência Privada na prática?
Após levar em consideração todas as informações acima mencionadas, é possível que muitos tenham interesse em fazer uma Previdência.
Tudo começa com a procura pela instituição financeira. Várias fornecem o produto, mas aqui vale pesquisar para saber os diferentes retornos que podem ser obtidos.
As contratações podem ser feitas até mesmo online. Mas vale aprofundar a pesquisa para que a escolha seja feita com muito critério.
A próxima escolha se refere ao tipo de Previdência Privada que se deseja fazer. É importante ficar atento à rentabilidade que pode ser obtida e às taxas que podem ser cobradas – de administração e de carregamento.
A primeira é cobrada anualmente sobre o total do valor aplicado, justificada pelo processo de gerir os recursos. Já a segunda é cobrada sobre os aportes feitos.
Também é importante avaliar as vantagens e desvantagens que cada opção oferece.
Há, por exemplo, planos que permitem a portabilidade para outros bancos. Há ainda os que oferecem a possibilidade de resgatar todo o dinheiro investido de uma só vez ou em valores mensais, entre outras variáveis.
Contrato meu plano pelo banco ou por uma corretora?
As condições oferecidas por bancos e corretoras podem afetar de forma decisiva os rendimentos que se deseja obter. Por isso, é fundamental pesquisar – e muito!
Mas o que também deve ser considerado aqui é que um determinado banco só poderá apresentar os planos de Previdência da própria instituição. Já uma corretora terá a possibilidade de oferecer várias opções, de diferentes bancos.
Futuro da família
Uma coisa ficou em evidência: quanto antes começar a investir em um plano de Previdência Privada, melhor. Então, já imaginou fazer isso pelos seus filhos?
Afinal, contar com essa opção, combinada com a Previdência Social, pode ser a garantia de um futuro ainda melhor, com ganhos maiores e, consequentemente, mais segurança.
Mas, como todo investimento, é fundamental contar com as informações sobre o seu atual momento de vida, cenário econômico e as suas projeções futuras, o que espera obter lá na frente. Mas isso, é bom lembrar, começa hoje.