Se você já investe seu dinheiro em ações, fundos ou outros meios de rendimento, já deve ter ouvido falar no Tesouro Direto, certo? E se você já é familiarizado com este tipo de investimento, hoje vamos mostrar como é possível acessar o extrato Tesouro Direto e acompanhar de perto as movimentações da sua conta sem precisar recorrer à empresa investidora.
O que é Tesouro Direto?
Pra começar, o Tesouro Direto é um programa de negociação de títulos públicos destinado a pessoas físicas. Todas as transações e aplicações acontecem através da internet e bastante recomendado para pequenos investidores. Isso porque o Tesouro Direto é considerado uma opção segura e que possibilita baixo investimento inicial.
Antes de tudo, é preciso definir o valor da aplicação inicial, que pode ser a partir de R$30. Também é preciso definir o prazo para a retirada, que vão de 2 anos, 5, 15 ou a prazos mais longos. Tudo depende do seu objetivo e de quanto você pode esperar para ter o dinheiro de volta.
Por exemplo, caso o planejamento envolve uma renda complementar para a aposentadoria ou comprar um imóvel a longo prazo, opte por investimentos com prazos de vencimentos mais longos. Quanto mais tempo aplicado, mais o dinheiro irá render.
O Tesouro Direto ajuda a diversificar e complementa as alternativas de investimento já estabelecidas no mercado. Oferece títulos com diferentes rentabilidades (como prefixadas, referentes à variação da inflação ou à taxa de juros – Selic), com diferentes opções de prazos e fluxos de remuneração.
Com tantas opções, é fácil achar uma que se adeque às suas possibilidades e que atenda ao seu planejamento a médio ou longo prazo.
Por isso, o Tesouro Direto é um investimento acessível, com boa rentabilidade e liquidez diária, com uma das menores taxas de risco do mercado.
Você consegue fazer uma simulação do Tesouro Direto através da internet e site oficial do investimento.
Mas então, comprarei títulos públicos?
Sim. Os títulos públicos são ativos de renda fixa com rendimentos que podem ser estabelecidos já no ato da aplicação. Este produto difere dos ativos de renda variável, como as ações, que não têm um retorno identificável no ato da aplicação. Por isso, o investimento no Tesouro Direto é considerado ideal para perfis conservadores, ou seja, que preferem riscos menores.
Como acompanhar o extrato Tesouro Direto
Primeiramente, é possível acompanhar o extrato Tesouro Direto diretamente com a sua corretora de investimentos. No entanto, se a aplicação foi feita por sua conta e risco, saiba que o próprio Tesouro firmou uma parceria com a BM&FBOVESPA e, graças a isso, disponibiliza um meio de acesso com todas as informações sobre seu investimento.
Veja os passos abaixo para você acessar seu extrato no Tesouro Direto:
- Acesse a página do Portal do Investidor;
- Preencha os campos indicados com seu CPF e senha (na página estão indicadas as instruções para criar sua senha definitiva e com o máximo de segurança);
- Após isso, é aberto o ambiente dentro do site do Tesouro/BM&FBOVESP;
- O site traz uma posição resumida da situação dos seus investimentos (quanto está aplicado em prefixado, IPCA ou Selic), recados importantes e a relação de títulos públicos para aquisição;
- Clique na parte superior, no menu CONSULTAR e depois EXTRATO CONSOLIDADO;
- Selecione o mês ou período que deseja consultar;
- Dois botões irão aparecer (NOVA CONSULTA e IMPRIMIR). Abaixo, um link “entenda seu extrato” é uma opção para você consultar os detalhes das suas movimentações;
- Nessa página aparecerão todos os seus títulos, com informações detalhadas sobre vencimento, valores e quantidades em sua carteira;
- Escolha um título qualquer e clique na LUPA na última coluna, com a denominação EXTRATO ANALÍTICO;
- Ali aparecerão todas as suas compras relacionadas ao título escolhido.
Entenda seu extrato Tesouro Direto
Há muitas terminologias usadas para falar sobre o investimento. Para ajudar você a não se perder no meio do seu extrato do Tesouro Direto, listamos alguns significados.
- Data da Aplicação: quando o título foi comprado;
- Quantidade de Títulos: quantos títulos foram comprados em cada ocasião;
- Preço do Título na Aplicação: valores investidos por cada título em datas especificadas;
- Valor Investido: quanto de dinheiro foi colocado em cada compra;
- Rentabilidade Contratada: taxas aplicadas a cada título prefixadas (taxas negociadas variam ao longo do tempo da aplicação);
- Rentabilidade Bruta / Acumulada Anualizada: taxa média de rendimento de cada título, sem levar em conta o desconto do imposto de renda anual;
- Rentabilidade Bruta Acumulada: rentabilidade de cada título desde a sua compra até a data consultada. Aqui não está sendo levada em consideração o imposto, que só será aplicado no ato do resgate;
- Valor Bruto: saldo da aplicação, na data da consulta, sem considerar imposto de renda;
- Tempo da Aplicação: dias corridos a partir da compra do título até a consulta do extrato;
- Alíquota/I.R.:porcentagem devida ao imposto de renda. Lembre-se de que investimentos de renda fixa possuem alíquotas de imposto de renda decrescentes de acordo com o tempo de aplicação;
- IOF: imposto que somente é cobrado em casos de resgate com menos de um mês de aplicação;
- Taxa BM&FBOVESPA: cobrada pela bolsa, a taxa de 0,3% ao ano a todos os investidores, independente do fundo de aplicação. Valores cobrados semestralmente, sempre no primeiro dia útil de janeiro e julho;
- Taxa Instituição Financeira: taxa referente aos serviços prestados pela sua corretora;
- Valor Líquido: quantidade de dinheiro disponível caso seja feito o resgate na data da consulta.
Quer saber mais sobre Tesouro Direto? Acesse o site oficial e tire um tempinho para estudar esta opção de investimento. Seu futuro agradece!