Estamos vivendo mais e a ciência sabe quais são os motivos! No decorrer dos anos, uma série de estudos têm sido feitos para determinar as razões pelas quais a população mundial está aumentando sua expectativa de vida. Então, quais são os hábitos que aumentam a expectativa de vida e nos fazem viver mais e melhor?
Ficou curioso? Será que algum deles ainda é um mistério para você? Fique com a gente e descubra!
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Você viverá mais que os seus avós
Isso é um fato! Você que está lendo este texto viverá mais que seus pais e seus avós. É o que comprovam os dados do último Censo divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a apuração, a expectativa de vida dos brasileiros atual é de 76,3 anos. Isso significa que, desde 1940, já são 30,8 anos a mais que se espera que a população viva!
As mulheres vivem mais: 79,9 anos. Já os homens estão, em média, com uma expectativa que chega a 72,8 anos.
E são os vários fatores apontados para que a vida das pessoas esteja mais longeva…
Quais são os hábitos que aumentam a expectativa de vida?
Comer de forma saudável, dormir bem, se exercitar, tomar sol…. A lista já é uma velha conhecida de grande parte da população mundial.
Hoje em dia, pesquisas e mais pesquisas são divulgadas no sentido de mostrar o quanto podemos fazer por nossa saúde para vivermos mais.
Afinal, é muito bom saber que é possível termos mais tempo ao lado das pessoas que amamos, não é mesmo?
E o melhor: que está em nossas mãos a chance de reduzir o risco de desenvolvermos doenças graves e crônicas, conforme veremos a seguir.
Alimentação, alimentação, alimentação…
Este é sempre um dos primeiros tópicos quando falamos em hábitos para o aumento da expectativa de vida. Mas, é sempre bom saber que os problemas de alimentação podem estar ligados à desnutrição, assim como ao consumo excessivo de calorias.
Portanto, seguir pelo caminho do meio é sempre a via mais segura para a longevidade.
Neste quesito, a dica é a manutenção de uma dieta equilibrada durante toda a vida. Isso significa que devemos consumir todos os macro e micronutrientes que o corpo precisa, nas quantidades certas.
Sabe-se que a construção de uma dieta é individual. Ela deve levar em consideração uma série de características e condições específicas. Mas existe uma publicação que serve como referência para a alimentação dos brasileiros e pode ser um bom ponto de partida.
Trata-se do Guia Alimentar para a População Brasileira. É um material elaborado pelo Ministério da Saúde em parceira com a OPAS/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde/ Organização Mundial da Saúde).
Ainda não está convencido a repensar seus hábitos alimentares? Saiba que a Universidade Harvard analisou mudanças na dieta de quase 74 mil pessoas durante 12 anos.
Os resultados mostraram que quem passou a comer melhor, ingerindo mais grãos integrais, frutas, vegetais e peixes – em especial os ricos ômega 3 – reduziu entre 8% e 17% o risco de morte prematura por qualquer causa.
Então, quem quer viver mais tem de prestar atenção ao que está comendo (sem desculpas, hein!).
Afinal, o consumo exagerado de alimentos processados e com alto teor de gordura, sódio e açúcar é sempre ligado ao colesterol alto, diabetes, hipertensão, doenças do coração, câncer, entre outros.
Alimentos que você deve reduzir para aumentar a expectativa de vida
- Carne vermelha – Segundo um estudo da Universidade Harvard, publicado em 2012, o consumo de carne vermelha está associado a uma chance até 20% maior de mortalidade;
- Sal – Em excesso, ele está fortemente associado à doenças cardiovasculares por conta da hipertensão arterial. O consumo de sal diário recomendado por especialistas é de, no máximo, uma colher de chá;
- Alimentos ultraprocessados – A dica dos especialistas é “descascar mais e desembalar menos”. Os alimentos industrializados, muitas vezes, acabam sendo a opção mais cômoda para grande parte da população. Contudo, o seu consumo exagerado contribui para o excesso de gordura. E isso está ligado ao colesterol ruim, à síndrome metabólica, diabetes e hipertensão.
Corpo sempre em movimento
O sedentarismo é, definitivamente, um hábito que você deve abandonar se você quiser aumentar sua expectativa de vida.
Existem inúmeros estudos apontando o “ficar parado” como fator determinante para o aparecimento de doenças.
Uma pesquisa desenvolvida nos Estados Unidos provou que atividades físicas simples como caminhar ou pedalar podem acrescentar até 4,5 anos na expectativa de vida de alguém.
Além disso, a perda de massa muscular é um processo natural do ser humano. Estima-se que após os 50 anos haja a perda gradual de 1% e 2% de massa magra por ano. Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) constatou que a queda progressiva da composição corporal é mais um fator relacionado à longevidade.
Os pesquisadores acompanharam um grupo de 839 idosos ao longo de quatro anos. Eles observaram que o risco de mortalidade geral durante o período foi quase 63 vezes maior entre as mulheres com pouca massa muscular nos braços e nas pernas. Já o número foi 11,4 vezes maior entre os homens.
Segundo os especialistas, evitar ou reverter a perda de massa muscular é possível com a prática regular de exercício físico por cerca de 150 minutos por semana em intensidade moderada.
Portanto, mantenha-se em movimento!
Mantenha uma vida social ativa
Em 2020, grande parte da população mundial viveu o chamado “isolamento social”. Ele foi adotado como estratégia para a contenção da pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19).
A experiência de ficar longe do trabalho, amigos e familiares trouxe à tona uma espécie de sentimento de luto. Isso revelou um agravamento no quadro de depressão, bipolaridade e ansiedade.
Uma pesquisa coordenada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com 1.460 brasileiros, mostrou que os sintomas relacionados a esses transtornos duplicaram no Brasil em apenas um mês de quarentena.
O que já sabia muito antes de enfrentarmos a pandemia é que conservar boas relações sociais é fundamental para viver mais tempo e com mais saúde.
O Estudo de Desenvolvimento Adulto vem sendo realizado desde 1938 pela Universidade Harvard (EUA). Ele tem concluído que o ser humano, realmente, não foi criado para ficar sozinho, isolado. Ele precisa de outras pessoas para a sua sobrevivência.
De acordo com as conclusões de um estudo da Universidade Brigham Young (EUA), os cidadãos que estão mais isolados do que gostariam, vivem 30% menos. Além disso, são menos felizes e apresentarem a saúde e a função cerebral diminuídas mais cedo.
Ao mesmo tempo, as pessoas com interações com a família, amigos e comunidade são mais felizes, fisicamente mais saudáveis e vivem mais tempo do que as que têm menos ligações.
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Viva com propósito
Pesquisadores da University College London (Inglaterra), da Princeton University (EUA) e da Stony Brook University (EUA) também revelaram dados interessantes, Segundo os estudos, ter um plano de vida ou um motivo para acordar todos os dias é um ponto importante para uma vida mais longeva.
Eles chegaram a essa conclusão depois de analisar 9.050 ingleses, com idade média de 65 anos, durante oito anos e meio. Os pesquisadores perceberam que quem sentia que aquilo que faziam realmente valia a pena tiveram 30% menos chances de morrer. E, de fato, essas pessoas viveram em, média, dois anos a mais.
O estudo concluiu que os indivíduos que têm algum propósito, seja pessoal, familiar ou profissional, se tornam mais motivados, felizes. Além disso, são mais capazes de controlar suas emoções.
Adiar a aposentadoria
Pesquisadores atribuíram a permanência dos indivíduos na ativa profissional à longevidade.
De acordo com um estudo feito, em 2016, pela Oregon State University, nos Estados Unidos, as pessoas que se aposentaram com 66 anos ou mais apresentaram um risco 11% menor de morte por todas as causas se comparados àqueles com a mesma idade que haviam se aposentado mais cedo.
Viver sem se preocupar com questões financeiras
É evidente que, quanto mais ativo você for, mais bem-estar irá alcançar. Mas, é preciso pensar no momento em que for necessário tirar o pé do acelerador.
Afinal, é durante a fase que estamos mais produtivos profissionalmente que podemos colocar em prática as estratégias para conquistar a tão sonhada estabilidade financeira na velhice.
E já que estamos vivendo mais e com mais saúde, nada mais justo que fazer um bom planejamento financeiro pessoal para conquistar uma boa aposentadoria. Para isso, você pode lançar mão de uma série de investimentos e ações.
Uma delas é ter um seguro de vida.
Você sabia que ele é uma das formas de garantir o equilíbrio financeiro de beneficiários terceiros, assim como do próprio beneficiário? Pois é, o seguro de vida pode garantir proteção em situações como:
- Necessidade de cobertura para despesas médicas, odontológicas e hospitalares;
- Cobertura de diárias em internação hospitalar ou por incapacidade temporária;
- Cobertura financeira para doenças graves;
- Cobertura por invalidez parcial ou total por consequência de acidentes ou doenças.
Aliás, o seguro de vida pode ser uma ferramenta importante também caso você tenha um objetivo de médio prazo.
Se existem bons hábitos que aumentam a expectativa de vida, a melhor dica é chegar lá com a certeza de que poderá desfrutar de tudo de forma merecida.
Conheça mais sobre o seguro de vida e saiba como ele pode te ajudar a ter mais qualidade de vida e independência financeira na velhice.
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Última atualização em 17/08/2020