Financiamento de veículos ou CDC (crédito direto ao consumidor): vale a pena assumir financiamento de veículo?
Esse é o método mais comum de financiamento, que funciona assim: você faz um empréstimo com o banco para comprar o carro e paga as parcelas mais os juros pelo prazo financiado. O veículo estará com o documento do carro no seu nome, mas você não poderá negociá-lo até você ter quitado todas as parcelas, já que ele ficará alienado com o banco.
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Como essa negociação é realizada diretamente entre o banco e o comprador, sem interferência da concessionária que fará a venda do veículo, você pode e deve negociar a taxa de juros. Geralmente, carros de modelos mais novos tem juros mais baixos, visto que apresentam risco mais baixo ao banco que pode revendê-lo com maior facilidade, assim como negociações mais longas e com menor entrada tem juros mais altos, porque apresentam maior risco ao banco.
É importante, ao usar esse método de financiamento, levar em consideração todas as variáveis para saber se a conta fecha. Você deve ter em mente:
- As suas possibilidades financeiras. Segundo os especialistas do Guia Bolso, você não deve comprometer mais do que 50% da sua renda com gastos fixos e essenciais como aluguel, contas e transporte. Assim, meça seu orçamento para garantir que não somente as parcelas, mas a manutenção e os gastos com combustível caibam dentro dessa proporção.
- Além do preço do carro, outro “custo” que você terá que arcar é a desvalorização do bem. Um automóvel de passeio perde entre 20% e 30% do seu valor nos dois primeiros anos. Mas esse número varia de carro para carro. Então, se você pensa em usar esse veículo como parte do financiamento do próximo, observe quais veículos oferecem a melhor relação entre preço e desvalorização. Ou, caso esse não seja seu interesse, considere comprar um carro usado com dois ou três anos. Saiba como comprar carro usado nesse texto da Bidu Corretora.
- O preço do seguro do seu veículo. Como você já leu no site da Bidu Corretora, o seguro de carro é calculado em função de diferentes variáveis, como o perfil, o local de circulação, o valor do carro e a dificuldade de reposição de peças. É importante fazer uma cotação de seguro do carro que você pretende dirigir antes de adquirí-lo, para saber se cabe no bolso. Caso contrário, prefira carros mais baratos – até que você tenha classes de bônus acumuladas ou que seu perfil tenha uma mudança brusca.
+ Entenda se vale a pena financiar carro
Leasing: o que é? Leasing ou financiamento?
Leasing é outro método de financiamento que tem semelhanças e diferenças com o financiamento. Ele funciona assim: o banco ou instituição financiadora compra o veículo e você “aluga”, pagando mensalmente as parcelas desse aluguel, com opção de tornar o carro seu ao fim do contrato.
Você percebeu a principal diferença no parágrafo anterior? Sim, o banco compra o veículo e o documento do carro fica no nome da instituição até a quitação do valor devido. Assim, a relação diminui o risco do lado da instituição financeira, já que em caso de inadimplência ela está em posse do veículo, e não precisa acionar sua garantia como no financiamento. Portanto, é essencial saber se você poderá estar sempre em dia com as parcelas, caso contrário você pode perder o carro.
Por envolver um risco maior para o comprador, o leasing costuma ter juros mais baratos que o financiamento. Além disso, você pode não optar por fazer o arrendamento do veículo sem a opção de compra, o que deixa o valor investido também mais barato. Então, se a posse do veículo não é tão importante para você ou se você tem um apetite maior para risco, é uma boa opção de financiamento de carro.
Consórcio: como funciona? Consórcio é um bom negócio?
Uma última opção de financiamento é o consórcio. Esse instrumento financeiro é bem diferente dos outros citados e funciona assim: você se associa a um grupo de outras pessoas com objetivos do mesmo valor (por exemplo, um carro, uma casa, etc.) e todos contribuem mensalmente. Uma vez por mês (ou no prazo estipulado), a administradora sorteia uma carta contemplada com o valor total consorciado.
Ao final das parcelas, todos os participantes do grupo terão a sua carta contemplada e você também tem a opção de dar um lance pela carta, com um valor mínimo estipulado pela administradora. Essa opção pode ser, então, tanto bastante semelhante quanto bem diferente do financiamento, dependendo do seu perfil e de quanto você tem disponível para começar: se você puder dar um lance significativo, você pode ter o bem tão rápido quanto o financiamento; caso contrário, você terá que esperar até a quitação ou até o seu sorteio.
Também é diferente no sentido de que esse financiamento não é atrelado ao veículo. Portanto, caso você tenha algum problema com as parcelas, não necessariamente você terá seu carro apreendido. Além disso, você não paga juros no consórcio – você paga uma taxa de administração do consórcio, o que pode deixar o valor mais em conta que num financiamento.
Quer entender mais o que é e como funciona o consórcio? Então veja o nosso vídeo e confira as principais informações sobre o assunto.
A Bidu Corretora também faz intermediação de consórcio residencial e consórcio auto em parceria com a Porto Seguro!
Carro por assinatura
Uma quarta alternativa está aparecendo com força no mercado: o carro por assinatura.
Nessa modalidade, você paga um valor fixo de uma assinatura e só precisa bancar a gasolina. Esse é o exemplo do Porto Seguro Carro Fácil: por um valor mensal, você dirige um carro novo com rastreador, seguro auto, coberturas para terceiros, documentação em ordem, desconto em estacionamento, serviço de leva e traz para manutenção preventiva e outras vantagens.
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Seguro de carro financiado
Por último, uma dúvida que pode surgir é sobre como fica o seguro do seu veículo em casos onde ele é financiado. Na verdade, é muito simples: em via de regra, caso seu carro seja financiado via crédito direto ou leasing, no ato da indenização de sinistro a seguradora pagará diretamente a instituição financiadora o saldo devido – e a diferença, de acordo com a tabela Fipe, será indenizada para o segurado.
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Como o papel do seguro é reestabelecer o equilíbrio econômico que se perde, é a opção que faz mais sentido: dívidas pendentes tem um que o potencial positivo de investimentos. Além disso, dessa maneira o seguro libera seu crédito para comprar o seu próximo veículo ou usá-lo da maneira que você achar mais adequada.