Sem dúvida alguma os carros autônomos mudarão nossa vida no futuro. Imagine se locomover com mais simplicidade, sem precisar colocar as mãos no volante. Poder realizar outras funções até o destino. Andar em carros que funcionem apenas a energia elétrica e ainda reduzir os acidentes de trânsito.
Outra vantagem dos carros autônomos é que possibilitam os deficientes motores ou visuais de usarem um veículo. E sem a ajuda de ninguém.
Entretanto, o desenvolvimento desse tipo de veículo apresenta alguns desafios. Um deles é estabelecer responsabilidades legais sobre as ocorrências provocadas pelos carros autônomos. Além da realização de ajustes nas leis de trânsito para os mesmos.
Hoje há poucos lugares no mundo que já fizeram mudanças sua legislação para se adaptar aos veículos autônomos. Entre eles os estados da Califórnia, Nevada e Flórida, nos Estados Unidos. Esses locais determinaram que, para que esses carros circulem nas vias públicas, é obrigatório possuir uma pessoa na posição de condutor para prevenir possíveis incidentes.
Como andam as experiências com carros autônomos e os testes de acidente?
Muito se fala que os carros autônomos são mais seguros do que carros convencionais com pessoas dirigindo. Isso porque a maioria dos acidentes são causados por falhas humanas no trânsito.
Os carros autônomos estão sendo programados para evitar qualquer tipo de acidente. Porém, no ano de 2017, no estado da Califórnia, foram registrados 15 ocorrências com envolvendo esse modelo de veículo.
A montadora responsável, a General Motors, alegou que os choques foram corriqueiros e que as ocorrências foram causadas por falta de cuidado de outros condutores que utilizavam carros convencionais.
Cada vez mais, empresas nos Estados Unidos realizam teste independentes em carros autônomos. Enquanto isso, os estados buscam instituir leis mais severas de fiscalização para a aprovação desse tipo de veículo se tornarem cada vez mais populares.
E apesar das 15 colisões terem sido consideradas leves, há uma lei na Califórnia que impõe que todos os incidentes sejam relatados não importando o grau de gravidade. O estado também impõe que mesmo nos veículos autônomos haja uma pessoa ao volante para evitar possíveis acidentes.
Segundo a GM, a maioria dos eventos ocorreu quando os veículos autônomos freavam ao parar em um farol ou para dar passagem à um pedestre. Os outros carros não prestavam muita atenção e colidiram.
Assim como em outras duas circunstâncias em que os condutores falavam no telefone celular e não perceberam o semáforo vermelho e bateram na traseira dos carros autônomos.
Estima-se que nos próximos anos, os carros autônomos vão ganhar mais espaço no mercado automobilístico. Principalmente nas frotas de transportes privados, como de aplicativos. Com novas leis, mais veículos circulando e o aprimoramento da tecnologia os acidentes tendem a reduzir cada vez mais.