Skip to main content

Aparelho ortodôntico infantil: tipos e utilidades

Por 10 de outubro de 2018agosto 15th, 2024Vida e Saúde
Imagem de sorriso de criança para ilustrar texto sobre aparelho ortodôntico infantil

Estar atento à dentição dos pequenos é tarefa que deve começar cedo. Desta forma, fica mais fácil corrigir possíveis imperfeições e até mesmo evitar o surgimento de problemas futuros. Uma dúvida recorrente se refere ao uso de aparelho ortodôntico infantil.

Quando é a hora certa para começar um tratamento com os aparelhos? Será que eles devem mesmo ser usados desde a infância? Quais os tipos mais comuns de aparelho ortodôntico infantil que existem no mercado? Mais: para que serve cada um deles?

Contar com a opinião de um profissional especializado é o primeiro passo para responder a cada uma das perguntas acima.

Se você não tem um plano odontológico, talvez seja interessante pensar em adquirir um. Assim, você conseguirá fazer um acompanhamento constante com seu filho sem se preocupar com os valores das consultas.

 

Aparelho ortodôntico infantil é importante

Sabemos que é importante fazer visitas periódicas aos especialistas desde quando os primeiros dentes nascem. Não é porque são dentes de leite que não devem ser devidamente cuidados.

De acordo com os odontopediatras, há tratamentos, inclusive, que são mais eficazes justamente quando realizados na fase de crescimento.

Portanto, quando os dentes de leite apresentam imperfeições, o dentista já pode sim recomendar o uso de aparelho ortodôntico infantil.

Aparelhos: tipos mais comuns e usos

É bastante comum verificar o uso de aparelho ortodôntico, o conhecido aparelho fixo, em adultos e crianças. Porém, ele não é o único tipo que pode ser utilizado nos pequenos.

Como a formação de ossos e dentes ainda está em andamento, é possível, por exemplo, contar com o aparelho ortopédico. Ele tem efeito na estrutura óssea, enquanto o ortodôntico atua diretamente nos dentes.

Na verdade, a escolha do aparelho ortodôntico infantil se dá de acordo com o problema que deve ser corrigido.

Mas, sim, o especialista leva em conta a idade e o tipo de dentição (dente de leite ou mista). Sem contar que é importante optar por um aparelho ortodôntico infantil que não machuque muito para que a criança não tenha traumas e contribua para o sucesso do tratamento.

Aparelho fixo

Trata-se do modelo mais convencional. Conta com bandas, fios e/ou bráquetes e costuma ser usado em tratamentos longos.

A função é alinhar os dentes de forma gradual, colocando-os na posição correta. As crianças gostam da variedade de cor das borrachas, embora também apresente versões mais discretas.

Aparelho móvel

Em geral, o aparelho móvel tem a missão de manter os dentes alinhados e, por isso, é comumente usado após a retirada do aparelho fixo.  De acordo com os especialistas, é o aparelho ortodôntico infantil mais recomendado para crianças de até 12 anos.

Lingual

É recomendado, em geral, para casos mais simples e processos de curta duração. Os bráquetes são aplicados na parte interna dos dentes, em contato com a língua. Também é considerada uma versão estética, pois quase não aparece.

Extra bucal

Com estrutura de ferro pouco discreta, é conhecido como “freio de burro”. Trata-se de um modelo recomendado para crianças e adolescentes em fase de crescimento e desenvolvimento de dentes e ossos em formação. Funciona como um direcionador do maxilar e da mandíbula, prevenindo problemas futuros.

Benefícios do uso de aparelho na infância

De acordo com os especialistas, o uso de aparelho ortodôntico infantil contribui até mesmo para elevar a autoestima das crianças.

Dependendo do problema apresentado, a aparência pode ser comprometida, intimidando os pequenos.

Desta forma, o tratamento ortodôntico pode colaborar para aumentar a autoconfiança, já que eliminará o problema existente.

Além dessa questão, um tratamento desse porte ainda atende a outras necessidades tais como:

  • Favorece o padrão e capacidade respiratória, além da função mastigatória;
  • Atua como um guia para que os dentes permanentes tenham posições mais favoráveis;
  • Corrige hábitos nocivos de sucção e deglutição e
  • Diminui a probabilidade de dentes impactados, com ênfase nos caninos, entre outras.

Fases do tratamento ortodôntico na criança

O tratamento com aparelho ortodôntico infantil é composto por três fases. A primeira delas é conhecida como tratamento interceptativo e preventivo. A segunda é chamada de tratamento corretivo e a terceira fase, de contenção.

Primeira fase: interceptativo

A primeira delas é, sem dúvida, a mais complexa e importante. Isso porque o tratamento interceptativo tem algumas funções fundamentais. Entre elas está a de corrigir desequilíbrios dos ossos da face, posição dos dentes e músculos existentes ou que estão em desenvolvimento.

Trata-se de um tratamento que apresenta grandes benefícios. Como, por exemplo, a redução considerável do tempo de tratamento durante a segunda fase (corretiva), com o uso do aparelho fixo. Pode até mesmo diminuir as chances de extração ou de outros tratamentos mais invasivos que poderiam ser necessários na fase adulta.

É importante lembrar que a prevenção utilizando aparelho ortodôntico infantil tem como principal objetivo fazer com que a mordida da criança esteja dentro dos padrões.

Os odontopediatras também fazem um acompanhamento com uso de radiografias, para ver como está a sequência do nascimento dos dentes permanentes da criança. Assim, é possível ver se há espaço para toda a nova dentição que está chegando.

Essa fase do tratamento também auxilia com alguns hábitos orais das crianças, como chupar o dedo e interposição de língua, por exemplo.

Nesta fase de tratamento também é avaliada a respiração da criança. A respiração bucal ou nasal insuficiente causa diversos problemas para os pequenos.

Tal problema pode levar a criança a roncar, a ter uma má postura corporal, a desenvolver amigdalites, gengivites e até mesmo obesidade.

Segunda fase: corretiva

Já a segunda fase de tratamento (conhecida como corretiva) é feita para alinhar e refinar a oclusão, após o nascimento de todos os dentes permanentes, com o uso de aparelhos fixos.

Terceira fase: contenção

A terceira e última fase (contenção) entra em cena para que o paciente seja devidamente acompanhado. Esse acompanhamento garante que ele mantenha os dentes em ordem, sem que surpresas desagradáveis comprometam todo o trabalho realizado.