Já faz parte do calendário anual do Brasil a conscientização sobre certos assuntos que entram em pauta em determinado mês do ano.
Em janeiro, por exemplo, entra em cena o Janeiro Branco. Esta é uma campanha que tem como alvo as questões relacionadas ao universo da saúde mental e emocional das pessoas e das instituições humanas.
Apesar de cada vez mais difundida, a campanha ainda é desconhecida por boa parte da população. Muitas pessoas não entendem a escolha do mês de janeiro como base para as discussões sobre o tema, assim como a determinação do branco como a cor que representa o assunto.
Vamos entender!
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Janeiro Branco porque…
A escolha do mês de janeiro ocorreu por uma simples razão. É muito comum as pessoas pensarem mais sobre as suas vidas quando um novo ano começa.
Sim, por questões simbólicas e culturais, muitas pessoas ficam mais propensas a pensarem no futuro quando um novo ano está começando. O mesmo acontece com projetos que desejam realizar, com as relações sociais que são mantidas, enfim, em suas próprias condições de existência.
Esse motivo, aliado ao fato de que temos, ao iniciar um novo ano, uma tela em branco à espera de cores, serviu como inspiração para o surgimento do Janeiro Branco.
Inspiração para escrever ou reescrever a nossa história
Neste mês, que chega com a proposta de voltar o olhar do mundo para o que se passa na cabeça das pessoas, a campanha Janeiro Branco aproveita para ir um pouco mais além. Tem o objetivo de também desmistificar os diversos tabus que envolvem o assunto.
Toda pessoa deve ouvir as próprias necessidades para, principalmente, ir ao encontro da ajuda que precisa quando algo não vai bem. Assim, a ideia aqui é ampliar cada vez mais essa prática de falar sobre os problemas livre de tabus ou de qualquer outro tipo de impedimento.
De acordo com profissionais da área de psicologia, falar sobre problemas de saúde mental ainda não é fácil para a maioria das pessoas. Este é um tema envolto a muitos tabus que precisam, sim, ser superados.
A explicação para isso, segundo os especialistas no assunto, se dá pelo fato de as pessoas acharem uma fraqueza pessoal falar sobre saúde mental.
Diante desse cenário, muitas pessoas que vivenciam o sofrimento não têm coragem de admitir e, menos ainda, de pedir ajuda.
Daí a importância da campanha Janeiro Branco. Ela permite trazer à tona esse tema, ratificando o fato de que falar sobre saúde mental é mais do que urgente. Isso porque há milhões de pessoas que merecem, neste exato momento, toda a atenção e cuidado.
Ações em favor da saúde mental
A campanha Janeiro Branco, criada em 2014, vem encabeçando e também inspirando uma série de ações que geram conscientização na população. Além disso, combate muitos dos tabus, quebrando paradigmas em favor da correta orientação das pessoas.
Como uma especial fonte de ações e de reflexões sobre tudo o que se relaciona com o tema, o Janeiro Branco promove, por exemplo:
- Palestras;
- Cursos;
- Oficinas;
- Workshops;
- Entrevistas;
- Caminhadas, rodas de conversa e até mesmo abordagem de pessoas nos mais variados locais – ruas, igrejas, praças, casas, empresas, academias, shoppings, hospitais etc.
Atenta à pandemia, vem priorizando os espaços abertos e as plataformas online para manter o fundamental contato com o maior número de pessoas possível.
As universidades também são alvos para a realização de ações. Aliás, trata-se de uma temática para lá de essencial dentro dos ambientes acadêmicos. Isso porque o contexto universitário tem sido identificado, ao redor do mundo, como local de vasto adoecimento mental.
Por que cuidar da saúde mental?
Cuidar da saúde mental sempre foi necessário, mesmo quando o assunto não era tratado com a devida atenção.
Porém, com a chegada da pandemia provocada pelo novo coronavírus, essa abordagem ganhou ainda mais espaço em virtude da necessidade das pessoas.
Com a pandemia, foi necessário dedicar mais atenção à saúde mental nos diversos âmbitos: profissional, pessoal e escolar, principalmente em relação à saúde mental dos alunos.
No universo das empresas as questões emocionais passaram a afetar diretamente a produtividade dos profissionais. Inclusive, é uma causa recorrente de afastamento.
Indo além de todo o movimento gerado em virtude do isolamento social, as doenças ligadas à mente estão na lista das que levam ao maior número de auxílio-doença ou à aposentadoria por invalidez, nos casos considerados mais extremos.
Sim, grande parte das desordens mentais são as ligadas à carga da depressão, estresse e ansiedade – dado obtido da Organização Mundial de Saúde (OMS), que afirma que temos hoje cerca de 300 milhões de pessoas no mundo com depressão.
Mais: o principal problema se refere às implicações da doença, já que há relação direta da depressão com o desenvolvimento das mais diversas enfermidades crônicas.
Promovendo a saúde mental da família e amigos
A boa notícia é que há tratamentos em favor da promoção da saúde mental das pessoas. Assim como certas práticas corriqueiras que podem contribuir para o bem-estar das pessoas.
Porém, é importante saber que antes de tudo é fundamental compreender que a estabilidade emocional de uma pessoa é tão importante quanto a estabilidade física.
O equilíbrio das funções do organismo de cada pessoa está diretamente associado à perspectiva biológica e psicológica. Por isso, adotar hábitos saudáveis reflete no bem-estar do corpo e, claro, da mente.
Diante disso, é válido conhecer certas práticas que podem contribuir para uma melhor qualidade de vida e, consequentemente, uma melhor saúde mental.
- Lembre-se de ter sempre um tempo para fazer o que ama, aproveitando o que a vida oferece de melhor;
- Sempre que possível, tente se afastar de situações que você já sabe que vão gerar emoções negativas;
- Três regras básicas para uma saúde mental em equilíbrio: praticar atividade física, ter um sono de qualidade e ter também uma dieta saudável
- Mesmo durante o isolamento social, lembre-se de conversar com familiares e amigos, seja por telefone ou por videochamada. O que vale é estar presente!
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Última atualização em 27/01/2022