Contratar um seguro de vida é uma prevenção que vem ganhando adeptos nos últimos tempos. Muita gente já percebeu que se trata de um produto que pode ser útil para o segurado e seus familiares no futuro – ou mesmo hoje. Mas são muitas as dúvidas que permeiam esse universo. Uma delas se refere aos valores. Será que existe uma tabela de seguro de vida ou eles podem alterar de acordo com as circunstâncias? Como funciona?
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Cálculo do valor do Seguro de Vida: sem planos prontos
O valor do seguro de vida, ou seja, quanto o segurado pagará mensalmente é a principal questão que causa mais confusão para quem deseja contratar o produto.
Isso ocorre justamente por não existirem planos prontos, com preços já definidos, que possam ser acessados para comparação (nem adianta acessar o Google!). Por isso, não existe tabela de seguro de vida.
Para saber calcular o preço do seguro de vida é necessário passar uma série de informações para a operadora. O seguro de vida corresponde à realidade de cada pessoa.
Mediante esse cenário, de não haver tabela de seguro de vida, como então é calculado o valor do seguro de vida? O que tem peso para a determinação do preço do produto?
A resposta é simples: o valor do seguro de vida muda mediante as coberturas que são contratadas. Ou seja, quanto mais serviços contratados, maior o valor do produto.
Hoje em dia, há muitos tipos de serviços como, por exemplo:
- Assistência funeral;
- Doenças graves;
- Invalidez permanente total ou parcial por acidente.
Mas a principal cobertura contratada é sempre a de morte. Embora seja a que apresenta mais complexidade no momento de ser calculada.
Informações prévias para o cálculo do Seguro de Vida
Como já foi dito, são muitos os fatores que são levados em conta para se obter o preço de um seguro de vida. Por isso, não há uma tabela de seguro de vida pronta, de acesso imediato.
As seguradoras solicitam a cada cliente o preenchimento de um extenso formulário que costuma apresentar as seguintes perguntas.
Família e bens
Aqui é informado se o segurado é casado, se tem filhos, quais as idades dos mesmos, além de informações sobre os bens que tem (casa, carro, investimentos etc.).
Todos esses aspectos são determinantes para o momento de calcular o valor do seguro de vida, já que se trata de necessidades diferentes e personalizadas.
Por exemplo: um pai de quatro crianças pequenas têm uma necessidade diferente do que tem apenas uma filha adulta….e por aí vai.
Idade
Como muitos imaginam, o valor do seguro de vida aumenta, sim, de acordo com a idade do cliente. As seguradoras consideram o risco de morte de uma pessoa com mais de 60 anos maior do que o de uma de 30.
Histórico médico
A saúde do futuro segurado é levada em consideração para o cálculo do valor mensal que será pago. Por isso, é preciso informar se o cliente tem alguma doença pré-existente, além de mencionar o histórico médico da própria pessoa e de seus familiares. Outros aspectos que não ficam de fora se referem à prática de exercícios e ao modo de vida do segurado: fuma? Bebe?
Importante: uma pessoa que tenha, no ato da contratação, uma doença grave não será aprovada ou então pagará mais caro pela parcela – cada caso é analisado. É por isso que é importante fazer o seguro de vida enquanto se está saudável.
Profissões e lazer
Sabia que não são todos os profissionais que têm o direito de obter um seguro de vida? Pois é, há aqueles que têm risco maior de morte acidental e por isso não são aceitos pelas seguradoras como, por exemplo, garimpeiros, agentes penitenciários, mergulhadores etc.
A forma de lazer também é considerada para o cálculo do valor do seguro. Algumas atividades são mais perigosas. Casos assim até são aprovados pela seguradora, mas elevam o valor do seguro.
Uma coisa é certa: jamais omita alguma informação do questionário, pois se a empresa descobrir qualquer violação poderá cancelar a apólice.
Qual é o valor do Seguro de Vida para sustentar uma família?
Para se chegar à construção de uma apólice que possa suprir as necessidades de uma família, caso ocorra o pior com o segurado, é preciso levar e conta alguns aspectos.
Avaliação das despesas e da renda
Tenha na ponta do lápis as despesas fixas atuais mensais de todos os moradores da casa.
Compute também um valor da média dos gastos que variam como, por exemplo, alimentação. Ao final desse levantamento dos gastos, some tudo para obter o valor total e multiplique pelo número de anos. Assim é possível ter uma boa noção do valor ideal para deixar a família bem assegurada.
Avaliação do patrimônio
Faça uma lista de todos os bens, incluindo a casa, carro, investimentos e objetos de valor. Peça a um profissional (advogado ou contador) para calcular o valor médio dos gastos de um inventário. Inclua nesse cálculo o imposto de transmissão causa mortis e doação, as taxas de cartório e os honorários do próprio profissional.
A maior parte das apólices oferece a assistência funeral. Por isso, não é necessário levar em conta esse gasto.
Da soma total obtida, é preciso subtrair a renda do segurado (que deve ser multiplicada por 12 meses e por, pelo menos, cinco anos).
É assim que é possível obter o valor do seguro de vida mínimo necessário para o sustento da família pelos próximos cinco anos. A apólice contratada, portanto, deve cobrir a quantia resultante desse cálculo.
Dica: mesmo sendo mais fácil, é indicado nunca aceitar uma proposta de seguro de vida que chegue já pronta. Tanto a cobertura, quanto o valor do seguro, podem não ser o suficiente para auxiliar aos familiares em casos de doenças graves ou mesmo de morte do segurado.
Outra dica importante é consultar um especialista antes de contratar um seguro de vida. Assim é possível evitar surpresas desagradáveis.
Última atualização em 03/06/2020