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As vantagens de um plano de saúde com coparticipação

Por 9 de novembro de 2018agosto 14th, 2024Vida e Saúde
imagem de estetoscópio para ilustrar texto sobre vantagens da coparticipação

Um dos fatores com influência direta na decisão do consumidor que deseja contratar um plano de saúde é o preço. Por isso, vamos falar neste texto sobre as vantagens da coparticipação. 

Os planos de saúde com coparticipação têm despertado o interesse de muitas pessoas que desejam fazer uma economia mensal. Muitos planos nessa modalidade possuem taxas bem mais atrativas do que os planos de saúde tradicionais. Para saber de fato se a coparticipação vale a pena, é preciso conhecer alguns detalhes que são específicos desse tipo de plano.

Juntamos aqui todas as informações sobre como funciona o plano com coparticipação e o comparamos com o plano de saúde tradicional. Assim você pode avaliar qual é o mais adequado ao seu perfil e se a coparticipação vale a pena no seu caso ou não.

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Vantagens da coparticipação

Os planos de saúde com coparticipação costumam atrair a atenção do consumidor pois, em geral, têm mensalidades mais em conta. Essa é uma das principais vantagens da coparticipação.

Parecidos com os planos tradicionais, com as mesmas coberturas, eles apresentam, entretanto, uma diferença. O usuário paga, além da mensalidade, um determinado valor/taxa por uma consulta, um exame, internação, entre outros procedimentos médicos.

As vantagens da coparticipação atraem todo tipo de perfil, em especial, microempreendedores individuais e pequenas e médias empresas. Isso porque esse perfil busca meios mais acessíveis para a contratação de planos de saúde. Os planos com coparticipação disponíveis no mercado têm ganhado mais espaço justamente em virtude da economia que proporcionam.

O plano de saúde regular e o plano com coparticipação possuem o mesmo tipo de cobertura. Ambos possuem também uma taxa de mensalidade.

A diferença principal entre os dois, porém, está no momento de o usuário realizar uma consulta ou um exame.

No caso dos planos de saúde com coparticipação o beneficiário deverá arcar com um valor percentual da consulta e/ou do exame que ele gostaria de realizar. A existência desta taxa em cada consulta, na maioria dos casos, faz com que o valor da mensalidade do plano de saúde fique bem abaixo ao comparar com a modalidade regular.

Coparticipação vale a pena ou não?

Para responder a pergunta se a coparticipação vale a pena para você, vamos te dar algumas dicas.

  • A primeira, e fundamental, dica para te ajudar na decisão por um plano com coparticipação é verificar a frequência com que vai ao médico ou quantos exames você realizou nos últimos seis meses. Esses números simples podem dar uma ideia de quantas vezes o beneficiário deverá usufruir do plano e, como consequência, o quanto terá que desembolsar mensalmente.
  • A tendência é usarmos mais o plano de saúde à medida que envelhecemos, a menos que a pessoa já tenha alguma condição médica que necessite de tratamento constante. Nesses casos, o plano de coparticipação só vale a pena se o valor da mensalidade somado às taxas dos serviços de saúde ainda permanecer abaixo da mensalidade de um plano de saúde regular.
  • Cuidado. Muitos interessados em adquirir um plano com coparticipação podem acabar se frustrando. Ao não contabilizar todos os custos, dependendo do perfil do usuário e de seus dependentes, o plano de saúde com coparticipação pode sair mais caro do que o regular.
  • Para não gastar mais do que o necessário, ainda o melhor caminho é a pesquisa. Hoje em dia o mercado de planos de saúde é bastante diversificado. Muitas empresas estão se adequando a diferentes perfis de usuário, considerando renda e frequência de uso.

Analisando com cuidado esses critérios acima, você conseguirá definir se a coparticipação vale a pena para você no momento.

Pessoas físicas e pessoas jurídicas

A coparticipação pode ser interessante para todo tipo de perfil, desde pessoas físicas a pessoas jurídicas. Até mesmo Microempreendedores Individuais (MEI), ou Pequenas e Médias Empresas (PME) podem optar por essa modalidade.

Hoje, existem operadoras que permitem que o empresário adquira um plano de saúde empresarial com no mínimo duas vidas. Neste caso poderia ser o próprio dono do negócio e do seu funcionário.

Lembramos que, na modalidade MEI, só é possível contratar um funcionário na empresa. Anteriormente, o dono do empreendimento tinha um cenário complicado, boa parte das operadoras não ofereciam planos de saúde com menos de três vidas no contrato.

Com o crescimento dos microempreendedores individuais, as operadoras de plano de saúde começaram a se ajustar.

No caso da MEI, como estamos exemplificando, é sabido que os donos de negócio não podem ter renda mensal superior a R$ 5 mil. Dessa forma, ter um plano de saúde com taxas mensais mais baixas pode ser vantajoso. Ainda é possível incluir dependentes no plano, seja o cônjuge ou os filhos, o que pode tranquilizar muitos empreendedores que estão começando.

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Valores da Coparticipação

As taxas cobradas nas consultas e exames, por exemplo, costumam ter valor baixo, embora variam de uma operadora para outra.

Em geral, essas taxas podem ser cobradas por meio de um valor fixo ou mesmo por um percentual estipulado pela operadora. Segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), nunca poderá ser cobrado o valor integral do procedimento realizado pelo consumidor.

Uma consulta pode custar, por exemplo, R$ 25,00 ou 25% do valor previsto na tabela da prestadora.

Para estar por dentro do funcionamento desse tipo de plano, é importante que o interessado pela contratação leia com muita atenção o contrato.

É nesse documento que constam todas as informações, incluindo um ponto crucial: os reajustes que são aplicados no decorrer do tempo.

Existem algumas regras que devem ser seguidas em relação aos valores dos planos com coparticipação. A Resolução Normativa nº 433 estabeleceu alguns limites que passaram a orientar os planos com coparticipação. Apesar de essas novas regras terem sido suspensas por uma determinação do STF, elas podem entrar em vigor em 2019 após nova avaliação. 

Entre essas regras estão:

  • Definição de um percentual máximo cobrado pelos procedimentos;
  • Definição de valor limite a ser pago pelo consumidor por mês e por ano;
  • A não cobrança da coparticipação em alguns procedimentos como, por exemplo, hemodiálise, tratamento de câncer, exames pré natal entre outros;
  • Padronização dos valores cobrados em pronto-socorros. O valor não poderá passar de 50% do valor da mensalidade.

Cobrança nos planos com coparticipação

Como umas das principais vantagens da coparticipação é a economia, vamos conhecer melhor como é feita a cobrança dos valores.

Consultas

É cobrado um valor pela consulta, mas o consumidor que tiver retorno dentro do prazo de 30 dias não volta a pagar nova taxa nessa situação.

Exames simples

A cobrança aqui é feita por exame e não por coleta. Desta forma, caso seja necessário fazer uma coleta de sangue isso não significa que o usuário pagará o valor referente a um exame. Ele pagará cada um dos exames solicitados para essa coleta. Por exemplo, caso o médico tenha pedido um hemograma, exame de colesterol, glicose, etc., o consumidor pagará cada um deles.

Exames especializados

Neste caso, os exames especializados são cobrados de acordo com o valor estipulado para cada exame qualificado como tal. Caso precise, por exemplo, de uma ressonância magnética, será cobrado o valor referente a um exame especializado.

Internações

Aplica-se a mesma regra dos exames especializados. Será cobrado o valor da coparticipação referente à internação, indiferente se ela for de um dia ou 15 dias.

Quando ocorrem internações não é cobrada coparticipação sobre os exames realizados durante a permanência do usuário no hospital. Essa é mais uma das vantagens da coparticipação em relação à internações.

Como é cobrada a coparticipação?

A cobrança da taxa de coparticipação é feita de acordo com a utilização do plano.

Assim, o valor correspondente à utilização da coparticipação é acrescentado ao valor recebido para o pagamento da mensalidade do plano de saúde.

Atenção para o barato não sair caro

Já falamos que estar atento ao contrato do plano de saúde é essencial para que o consumidor não tenha surpresas desagradáveis ao longo da vida útil do plano.

Sabemos que as vantagens econômicas da coparticipação são grande. Porém, há dicas que são válidas e devem ser sempre reforçadas para que a satisfação faça parte desse contexto.

Contrato

Vale aqui ressaltar a importância de o consumidor obter informações sobre o repasse de valores e os reajustes do plano.

A operadora, nesse caso, deve apresentar no documento a tabela que será usada como base para o cálculo do valor dos procedimentos cobrados. E se por acaso essa tabela sofrer alterações, o consumidor deve receber essa informação com antecedência.

Há outro detalhe importante. A operadora deve colocar à disposição do consumidor um canal que permita acompanhar o uso do plano. Deve haver a apresentação, por exemplo, de um extrato que informe a data que o procedimento foi feito, a descrição do que foi realizado e o nome do prestador desse serviço.

No caso da operadora do plano não fornecer as informações esclarecendo os valores cobrados, o usuário poderá enviar uma reclamação ao PROCON ou à Agência Nacional de Saúde (ANS).

Alguns procedimentos cirúrgicos e outros tipos de internação não podem ser cobrados pelas empresas dentro do plano por coparticipação. Para saber quais são esses procedimentos, você deverá ler todas as cláusulas do documento do plano.

Curiosidades sobre os planos com coparticipação

Pelas vantagens da coparticipação, ela é de fato amplamente procurada pelas empresas pequenas e médias, assim como profissionais que são MEI.

Mas também poder ser a escolha entre os muitos planos individuais/ familiares e coletivos por adesão, ou seja, aqueles que são aqueles fornecidos por associação ou sindicato.

Como já falamos anteriormente, uma das principais vantagens da coparticipação é que as mensalidades são mais baixas. Isso porque há o pagamento de uma taxa a cada procedimento realizado. Sendo assim, o plano é mais barato na comparação com os planos de saúde tradicionais.

Apesar das vantagens da coparticipação  há um outro ponto de atenção. Como o usuário desse tipo de plano paga com parte do valor do procedimento, a coparticipação acaba, sim, impedindo o excesso de utilização indevida por parte do segurado.

Esse é um dos motivos que faz com que as empresas adotem esse tipo de plano. Acaba não havendo um excessivo número de consultas e exames, conduta que algumas vezes ocorre com quem tem um plano sem coparticipação.

Planos de saúde para você!

Se você ainda ficou na dúvida sobre as vantagens da coparticipação, entenda um pouco mais sobre os preços dos planos de saúde e faça sua escolha.

 

Última atualização em 09/11/2018