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Como fazer empréstimo para abrir uma empresa?

Por 15 de junho de 2018agosto 2nd, 2024Finanças
Imagem de aperto de mãos fechando negócio para ilustrar texto sobre empréstimo para abrir empresa

Muita gente sonha em ter um negócio para chamar de seu. Mas como fazer isso quando os recursos financeiros não colaboram? Mas será que é possível fazer empréstimo para abrir empresa?

Essa pode ser a saída encontrada por muitos futuros empresários que não têm o capital inicial para a empreitada. Fazer um empréstimo para abrir a própria empresa é possível e vamos mostrar como funciona.

O que é o empréstimo para abrir empresa

Trata-se de um crédito concedido aos empreendedores pelas instituições financeiras e também por organizações que atuam no mercado para atender a essa finalidade.

Afinal, a gente sabe que não basta ter formatado apenas o tipo de negócio, produto, entre outros detalhes para se apresentar aos consumidores em potencial. É preciso ter capital para começar.

Por isso vamos, a partir de agora, tratar das informações essenciais para quem deseja obter empréstimo para abrir empresa.

Em busca do empréstimo

Os empreendedores buscam o empréstimo financeiro para abrir a empresa em bancos como Bradesco, Caixa Econômica Federal, entre outros. Ou então nas cooperativas de crédito e organizações que prestam esse tipo de serviço no mercado.

Para que saiam de lá com o dinheiro garantido, precisam apresentar certos documentos (mais adiante falaremos sobre isso). Também precisam ter o plano de negócio com base no empréstimo para abrir empresa que deseja fazer.

É importante estudar e arquitetar o planejamento do novo negócio para que o crédito seja fornecido com base sólida. A instituição financeira precisa sentir “firmeza” no empreendedor e nos resultados que ele quer obter na empreitada.

Essa é, sem dúvida, uma fase de fundamental importância na trajetória em busca do capital necessário para abrir a empresa. Também é muito importante para que seja feita a melhor escolha da Linha de Crédito para o negócio.

+ Porque não consigo empréstimo?

Por isso, esteja atento aos seguintes pontos na hora de se preparar para pedir o empréstimo para abrir empresa:

Valor do financiamento

É importante estabelecer o valor pretendido. Essa informação deve ser devidamente apurada e condizente com a realidade. Para isso, leve em conta as despesas de abertura da empresa, eventual compra de equipamentos e até mesmo (se for o caso) de um ponto comercial, entre outros gastos.

Qual instituição financeira?

Fase de vital importância: pesquisar os vários bancos e empresas que realizam empréstimos para abrir empresa.

Cada um deles oferece condições diferentes, que devem ser levadas em conta mediante o tipo de negócio.

Em geral, é essencial avaliar os custos e os prazos concedidos. Eles variam de acordo com a instituição escolhida. Além disso, tem dois importantes aspectos: as taxas de juros e garantias.

Uma dica é sempre manter contato inicial com o banco em que o empreendedor já tenha um relacionamento. Isso pode facilitar a negociação, mas não deve ser fator limitador para mais pesquisas no mercado.

Pedido de financiamento x documentos

Depois de escolher o banco ou organização em que o empréstimo para abrir empresa será feito, é hora de apresentar a documentação solicitada e o plano de negócios.

Após a avaliação do pedido, a instituição financeira entrará em contato para informar se o empréstimo foi liberado.

Em geral, é necessário apresentar documentos como RG, CPF, comprovante de residência e de rendimento. Este último é um dos principais documentos do processo.

Também é importante que o empreendedor não tenha restrições e pendências em órgãos de proteção ao crédito. Tudo conta para que o crédito seja concedido.

Linhas de Crédito

São várias as Linhas de Crédito disponíveis no mercado, provenientes de diversas instituições financeiras. Elas se diferem por aspectos como, por exemplo, forma de pagamento e taxas de juros.

Uma dica dos especialistas, independente da escolha do crédito mais atraente, é estar atento ao valor de cada parcela mensal.

Segundo eles, essa parcela deve representar, no máximo, 30% do lucro da empresa para que esta não tenha prejuízo. Afinal, ninguém quer isso, ainda mais quando se está começando um negócio, né?!

Selecionamos algumas das mais conhecidas Linhas de Crédito. Mas avalie sempre mais opções, afinal o que pode ser bom para um amigo que está abrindo uma empresa, pode não ser para você e para o seu negócio.

+ Empréstimo para MEI

BNDES Automático

Aqui o financiamento é feito por meio de instituições financeiras que são credenciadas ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. Ele conta com várias linhas de financiamento com condições diversas e que devem ser conferidas. Afinal, como a gente sabe, cada negócio tem uma necessidade diferente.

Cartão BNDES

Esse cartão permite ao empreendedor adquirir bens móveis para o negócio, com pagamento em até 48 vezes e taxa de juros baixa.

É válido dizer que o capital só pode ser usado para esse fim. Mas, sem dúvida, é uma alternativa que pode facilitar a vida de muitos empreendedores.

Microcrédito – Caixa

A Caixa Econômica Federal oferece uma linha de crédito que libera determinado valor após a análise do crédito e da capacidade de pagamento da empresa em questão.

Posso recorrer ao empréstimo pessoal?

Essa é uma dúvida recorrente. Mas há muitos empreendedores que utilizam essa modalidade de crédito para abrir o próprio negócio.

A questão aqui é que se trata de um empréstimo com percentual de juros alto, embora apresente condições de pagamento que costumam atrair em virtude do prazo estendido.

+ Dicas para pegar empréstimo

Formas alternativas de obter capital

Já ouviu falar em Investidores-Anjo?

Pois é, além das instituições financeiras, outra opção para quem deseja abrir uma empresa é buscar um Investidor-Anjo. Desta forma, não há necessidade de ir atrás de um empréstimo para abrir empresa.

Para conquistar esse tipo investimento é preciso consolidar com perfeição a ideia e o plano de negócio, além de apresentar um diferencial para o investidor.

Curiosidade sobre Investidor-Anjo

Lei Complementar 155/2016 regulamentou em julho de 2017 a ação dos investidores-anjos, que podem investir a partir de R$ 50 mil em microempresas ou empresas de pequeno porte.

Esses investidores não são considerados sócios, mas obtêm retorno financeiro de até 50% dos lucros da sociedade, por um período de cinco anos.

Sócios

Outro jeito alternativo de obter capital para abrir um negócio é fazendo uma sociedade.

Assim, o empreendedor diminui o valor investido, mas se vê diante de um impasse: escolher corretamente com que fará a sociedade para o sucesso do negócio.