Há quem especule que a reforma da previdência não sairá em 2018, pois está fora da pauta do Congresso Nacional. Porém, mesmo assim, é importante conhecer as regras propostas pelo Governo que terão impacto em trabalhadores do setor público e privado. Além disso, é também importante começar a pensar em previdência complementar.
Neste momento, torna-se válido pensar em alternativas que contribuirão para um futuro financeiro estável, caso a Reforma seja de fato aprovada, independente da data.
É nesse cenário que surge com ainda mais força a Previdência Privada, que vem ganhando espaço no dia a dia do brasileiro que tem uma meta. Contar com uma renda complementar futura com a previdência complementar.
Afinal, caso as mudanças sejam mesmo aprovadas, duas questões são vitais. Os benefícios serão menores e os trabalhadores terão de contribuir para a Previdência Social por ainda mais tempo do que prega a atual legislação.
Por dentro da Previdência Complementar
É urgente conhecer as principais características da Previdência Privada, analisar os seus formatos e saber calcular quanto se deseja poupar. É importante entender tudo que cerca essa “poupança” para o futuro, que é a previdência complementar.
Além de avaliar os produtos disponíveis no mercado, é importante também saber que, justamente em virtude da Reforma da Previdência Social, a Previdência Complementar passou por recentes alterações como forma de incentivar o seu consumo.
Uma delas, por exemplo, é a regulamentação de certos itens presentes no plano de Previdência Complementar Aberta destinado ao investidor com investimento superior a R$ 1 milhão de reais. Aqui, entram os planos vendidos por bancos e seguradoras para pessoa física e jurídica, fiscalizados pela Superintendência de Seguros Privados.
E mais. Outras alterações permitem hoje a criação de produtos com pagamentos programados. Eles são feitos ao longo do período de diferimento. Um diferencial na hora do planejamento financeiro e sucessório.
Já a Previdência Complementar Fechada aguarda o Governo para a aprovação de projetos que possam incentivá-la. Aqui constam os planos criados pelas empresas para os seus funcionários, fiscalizados pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar.
Pontos de atenção da nova proposta da Reforma da Previdência
Dentre as mudanças propostas pelo Governo, há uma que tirou o sono dos brasileiros. Veja abaixo!
Tempo de contribuição – trabalhadores em geral
Para atingir o valor máximo da aposentadoria, será necessário contribuir com a Previdência Social por 40 anos.
Mas os trabalhadores da iniciativa privada deverão contribuir por 15 anos caso optem pelo tempo mínino de contribuição. De qualquer forma, terão de atingir a idade de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) e receberão 60% da média de contribuição.
Tempo de contribuição – Servidores
Os Servidores deverão contribuir por, pelo menos, 25 anos. Também deverão atingir a idade de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres). Mas receberão 70% da média de contribuição.
Mediante esse possível cenário, a Previdência Complementar tem seu papel reforçado como uma das principais alternativas. Principalmente para quem anseia por uma aposentadoria com mais tranquilidade e segurança.