Em abril deste ano vimos muitas informações circulando sobre as novas regras. Acontece que que muita gente fica se perguntando “crédito rotativo: o que é?”
Continue lendo essa postagem e veja quais as mudanças para o crédito rotativo começou a valer no dia 3 de abril.
Crédito rotativo: o que é?
Todo usuário de cartão de crédito, ao receber sua fatura, tem duas opções de pagamento: o valor mínimo e o valor integral.
O valor mínimo diz respeito a 15% do valor total, e é utilizado pelo usuário do cartão quando ele não tem condições de pagar o valor total.
Antigamente, o usuário podia pagar o mínimo por diversos meses seguidos, acumulando juros exorbitantes referentes a esse tipo de utilização.
Para se ter uma ideia, segundo pesquisas do Banco Central referentes a 2016, a taxa de juro do rotativo estava em 484,6% ao ano, considerando a média de todas as instituições financeiras.
Esse valor altíssimo é capaz de provocar um estrago no orçamento de qualquer família que não consiga condições melhores para quitar o valor total da fatura.
Além disso seu nome também pode ser inscrito no Serviço de proteção ao crédito (SPC), impossibilitando compras e pedidos de financiamento. Já falamos aqui na Bidu sobre o empréstido pessoal para negativado.
O que mudou no crédito rotativo?
Nas novas regras de uso do rotativo, os clientes podem pagar o mínimo por apenas um mês.
É necessário que as instituições financeiras ofereçam, posteriormente a isso, outra forma de empréstimo ao cliente, a juros bem menores.
A intenção é incentivar os consumidores a quitarem suas dívidas sem serem devorados por essa bola de neve do juros do rotativo.
Como o cliente só pode pagar o mínimo por um mês, na fatura seguinte, o banco precisa garantir crédito para o consumidor parcelas a dívida do cartão com taxas menores que os atuais juros do cartão.
Apesar dessas mudanças, a dica mais eficiente para o usuário de cartão de crédito é fazer com que o uso desse método de pagamento seja feito de maneira consciente.
Apesar de ter um limite aprovado no cartão, o cliente precisa se lembrar que aquele valor não é real, não é um dinheiro que ele já tem, que lhe pertence, mas funciona como um empréstimo a juros altíssimos.
Em outras palavras, é necessário colocar na balança e avaliar se é necessário comprar no cartão de crédito ou se outras formas de pagamentos são mais viáveis.
Essa consciência de usar o cartão em casos extremamente necessários, optando por comprar à vista ou no débito, sempre que possível, faz com que o usuário do cartão de crédito esteja de certa forma blindado contra os juros do rotativo.
A educação financeira se faz a partir da consciência e da organização. Vamos dar o primeiro passo?
Você não tem cartão de crédito? Conheça as nossas opções e solicite o seu cartão online.