Os carros autônomos são a aposta do futuro. Os carros que podem ou não “se dirigir” ainda custam muito caro e estão em sua versão beta em muitos países, mas em poucos anos estarão cada vez mais presentes nas ruas e estradas pelo mundo.
Ainda há um longo caminho a ser discutido sobre legislação e permissões, mas a longo prazo, a segurança é uma das maiores vantagens dos carros autônomos. Em curto prazo, há a ideia de que a condução em veículos autônomos seria mais arriscada porque as pessoas ainda não entendem como a tecnologia funciona.
Crescimento e regulamentação
Carros elétricos, ecologicamente corretos e com inteligência artificial já rodam por aí há um bom tempo. Fabricantes de automóveis como Audi, Cadillac, Mercedes-Benz, Tesla e Volvo já oferecem veículos que fazem algum tipo de condução para você. O próximo passo são os carros com volante inteligente, que pode ser retirado do carro e usado em qualquer veículo.
Com essa tendência, as seguradoras britânicas começaram a apoiar a automação total dos veículos, argumentando que a inteligência artificial reduzirá os acidentes e salvará vidas. Mas ainda há muito a ser definido, como os sistemas e suas capacidades.
Os fabricantes de automóveis têm ideias variadas sobre a melhor forma de implementar a tecnologia. Como ainda há padrões, não existem dados sobre um sistema específico que funcione melhor.
Para regularizar e otimizar o uso de carros autônomos, precisaremos de pelo menos mais uma década. Enquanto isso, todos os carros semi ou completamente autônomos deverão ser rotulados como “assistidos”. A ideia é lembrar os motoristas de que o carro não está totalmente no controle e, dessa forma, otimizar a questão dos seguros, da educação no trânsito e a própria experiência do motorista.
Melhorias
Os fabricantes de automóveis estão atentos. Depois de um grave acidente nos Estados Unidos em 2016, a Tesla modificou seu sistema AutoPilot com sugestões visuais e auditivas aumentadas quando os motoristas tiram as mãos do volante por muito tempo. A Mercedes-Benz oferece um truque semelhante com o Drive Pilot.
Claro que chegará o dia em que seu carro será um motorista melhor do que você. Mas até esse dia chegar, os consumidores devem lembrar que os veículos semi-autônomos não são infalíveis. Qualquer coisa que os fabricantes de automóveis, os reguladores e as seguradoras possam fazer para lembrá-los disso só fará com que todos fiquem mais seguros.