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Quais serão as soluções para o congestionamento do tráfego?

Por 8 de maio de 2017agosto 28th, 2024Mobilidade
Imagem de uma cidade ao fundo e uma placa no primeiro plano, com as escritas: soluções para o congestionamento do tráfego

Imagine que estamos em 2030. Você e seus amigos esperam se encontrar para um happy hour, talvez na Berrini, talvez na Paulista, se estiverem em São Paulo. Ou quem sabe estamos falando da 5ª Avenida, em Nova York.

O que importa é que seu carro futurístico, elegante e confortável custou mais de R$ 150 mil (já que estamos falando de futuro, sonhar alto é permitido, certo?).

Tudo parece diferente em relação ao passado, exceto, que você não consegue ir a lugar nenhum, seu carro está parado, em meio a um congestionamento.

O mercado automobilístico tem evoluído e apresentado muitas promessas para o futuro. As tecnologias se desenvolvem rapidamente, os automóveis se apresentam em modelos cada vez mais inovadores.

Mas, se por um lado, um montante de dinheiro para a compra de um veículo coloca em estremos opostos ricos e pobres, de uma coisa ninguém escapa: engarrafamentos.

Não há dinheiro envolvido que faça seu carro voar e chegar a tempo a seus compromissos sem o estresse de alguns ou muitos quilômetros parados em uma grande metrópole.

As soluções para o congestionamento do tráfego seriam os carros voadores a solução? Para chegar aos espaços onde não chegam os helicópteros? Construir mais túneis? Fazer com que as pessoas paguem por pedágios dentro da cidade em horários de pico?

Em Londres, para ter uma ideia, as pessoas pagam o equivalente a US$ 14 por dia para dirigir em determinadas regiões entre 7h e 18h. Por aqui, algumas cidades utilizam o modelo de rodízio de placas, multando os motoristas que não respeitam o que determina a legislação.

Todavia, o problema parece estar distante de ser solucionado. Você já parou para pensar em alguma alternativa?

Soluções para o congestionamento do tráfego

Investigar para onde todos estão indo

Aplicativos de navegação e trânsito, como o Wazy, por exemplo, tem sido uma mão na roda, não é verdade? Eles te mostram qual o percurso mais rápido para chegar onde precisa, sinalizando algumas dificuldades que podem ser encontradas em determinadas vias.

Você economiza combustível e tempo nos deslocamentos. Passa a ter a possibilidade de dirigir por rotas alternativas, como cortar caminho por dentro dos bairro, ao invés de ficar parado em uma marginal onde todos tiveram a mesma ideia que você: que seria mais rápido.

Esse tipo de app também avisa sobre acidentes nas vias e perigos que podem estar no percurso. Há diversas pesquisas sendo realizadas nesse exato momento com o intuito de colaborar com as rotas ao vivo. O Google vem desenvolvendo a plataforma de software intitulada Flo, que investiga o comportamento dos condutores a fim de contribuir com planejadores urbanos e engenheiros de transporte.

Investir na melhoria do transporte público

Parece uma proposta tão óbvia e tão batida, mas, que ainda merecia ser testada, não é mesmo? Se o engarrafamento causa apenas prejuízos a todos e em diversos âmbitos, as alternativas passam por adotar políticas que deixem as vias mais vazias.

As pessoas podem se sentir mais motivadas a deixarem o carro na garagem e se locomoverem de metrô ou de ônibus se esses serviços forem de qualidade, garantindo economia de tempo, conforto, comodidade, a um preço justo e que seja bastante acessível.

Estacionando mais rápido

Já pensou se, em cada quarteirão, pudéssemos eliminar aqueles minutos de espera parados enquanto o motorista à nossa frente tenta fazer uma baliza? Sem falar naquela lentidão causada por motoristas distraídos enquanto procuram um lugar adequado para estacionar.

Pensando nisso, certas empresas já vêm desenvolvendo algumas propostas, como um “estacionamento baseado na comunidade”, isto é, na medida em que mais carros ganham sistemas de assistência para estacionamento, eles podem medir os espaços entre os carros estacionados enquanto passam por eles.

Estamos falando, então, de um mapa de estacionamento em tempo real que objetiva orientar os condutores.

Quem sabe com a adoção de novas políticas para a o trânsito e com o auxílio das inovações tecnológicas, o futuro pode ser diferente?

Menos tempo parado no engarrafamento significa mais tempo para fazer qualquer outra coisa da sua vida, seja encontrar os amigos – sim, naquela avenida de Nova York, quem sabe – seja visitar museus e teatros, valorizando a cultura local, ou passando mais tempo com a família, o que impacta em uma cidade mais orgulhosa de si, com cidadãos mais satisfeitos.