Aqui na Bidu, a gente já falou bastante sobre eles: carro autônomo é seguro?, quanto custará o seguro de carros inteligentes? e até sobre o carro sala de estar. Mas será que carro autônomo dá sono?
Você alguma vez deve ter se perguntado sobre isso. E agora parece que essa suspeita é mais real do que imaginávamos. Engenheiros da Ford, que testam essa tecnologia, estão caindo no sono. E quem atesta a informação é o próprio chefe de desenvolvimento da marca, Raj Nair.
De acordo com ele, não resolveu em nada colocar mais avisos e mais engenheiros no carro: todo mundo dormiu. Diante disso, a marca pretende partir para o nível 4 e 5 no desenvolvimento de carros autônomos, isto é: não precisa de motorista, o carro fará absolutamente tudo, tudo, sozinho. Para ter ideia, se você tiver um carro no nível 5, até trilha ele pega pra você.
O que existe hoje é: no nível 1, você tem assistente de estacionamento. Nível 2, o Autopilot, por exemplo, em que o veículo controla a aceleração e as frenagens. Nível 3, a responsabilidade é do motorista, embora o automóvel já administre algumas condições de direção. O novo carro autônomo deve chegar ao mercado em 2025, sem pedais, nem volantes.
Não faz muito tempo, a Ford divulgou que pretende investir US$ 1 bilhão em robótica e desenvolvimento de inteligência artificial. Dá para imaginar o que vem por aí?
Jogo de marketing?
É claro que… Você deve estar pensando, e a gente também: falar que os engenheiros dormiram no carro é realmente um problema ou uma estratégia para divulgar a tecnologia e a segurança do veículo?
Afinal: como assim esses especialistas ficaram tão relaxados nos testes e a ponto de dormir? Em horário de trabalho, no exercício de suas funções… Só para lembrar.
Os engenheiros têm a responsabilidade de assumir a condução em caso de qualquer falha que possa surgir no sistema. Confiar tanto na tecnologia, a ponto de não prestar atenção?
De acordo com o chef da área, a tentativa de evitar esse “problema” constante foi de instalar diversos dispositivos de advertência, como luzes e sensores, quando o carro identifica sonolência dos motoristas. E não adiantou.
A pergunta que fica, por fim, é: Até que ponto essa ausência de monitoramento humano oferece riscos?