Segundo relatório divulgado pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) em 2012, os pedidos por Seguro de Vida representaram 32% do total de produtos de seguros vendidos no Brasil. Isso significa que o Seguro de Vida ficou atrás somente dos 40% de vendas sobre seguros automotivos.
A crescente procura do brasileiro por seguro de vida, portanto, levanta algumas questões. Uma delas é a preocupação a família e os dependentes. A conscientização sobre o futuro dos entes queridos impulsionou esse mercado que cresce a cada ano. Além disso, o baixo custo das parcelas faz com que o seguro de vida seja acessível a todos os perfis de segurados.
Atualmente, os valores praticados pelo mercado são relativamente baixos, podendo variar de R$16 até R$250. Mas é só pagar a quantia determinada mensalmente para ficar livre de preocupações?
Não. O seguro de vida precisa ser lido minuciosamente e o contrato assinado após a compreensão de todos os detalhes. Do contrário, os segurados poderão ter uma baita dor de cabeça em casos de necessidade.
Para começar, vamos entender o que é um seguro de vida
Trata-se de um contrato que o cliente estabelece com uma seguradora, que possibilita segurar sua família e outros dependentes em caso de morte, invalidez ou doença grave do provedor financeiro da família.
Assim como no caso de seguros de patrimônio, são estabelecidas franquias de valores, que você deve analisar conforme a necessidade. Além disso, os valores são influenciados por uma série de fatores como: idade, condições de saúde, estilo de vida, perfil e antecedentes do segurado.
A diferença entre coberturas por morte e coberturas por morte por acidente
Existem algumas diferenças entre essas duas categorias, sendo que a primeira garante uma indenização integral à família do segurado em caso de morte causada por qualquer fator. Já a cobertura da segunda opção oferece apenas indenização em caso de acidentes – especificados em contrato – com óbito. Assim, a cobertura mais ampla sempre será a mais cara.
Quem pode ou deve fazer um seguro de vida?
O seguro de vida é indicado para qualquer cidadão economicamente ativo e que tenha o papel de responsável pelos recursos financeiros em uma família. Quando ocorre uma morte de um provedor, os seus dependentes podem ter a vida afetada drasticamente, com queda brusca de padrão de vida e desestabilização.
Para pessoas com renda mais baixa que desejam contratar um seguro, a sugestão de especialistas é que escolham um seguro de acidentes pessoais. Este, por não cobrir morte por causas naturais, chega a custar até 700% mais barato que as outras opções do mercado.
Cuidados na hora de fechar um seguro de vida
Na hora de contratar um seguro de vida, é importante tirar todas as dúvidas com a sua seguradora. Assim você não inclui nenhuma cobertura desnecessária, nem deixa situações específicas sem cobertura.
É importante saber também que a faixa etária do segurado influencia (e muito!) no valor da franquia. Ou seja, quanto mais idade, mais caro será.
Um estudo feito em 2012 pela Proteste com nove empresas e 17 planos, mostrou que nenhum plano oferecia as coberturas adicionais mais procuradas: invalidez por acidente ou morte do(a) esposo(a) ou até doenças graves. Muitos planos também não contemplam desastres naturais e casos de suicídio, por exemplo.
Se o segurado tiver uma doença pré-existente, a mesma deverá ser informada à seguradora para que, em caso de necessidade, a indenização não seja negada.
Para quem quer evitar problemas, também é importante que as negociações com o seguro sejam mediadas por um corretor especializado. Ele poderá dar as melhores opções, “traduzir” as cláusulas mais confusas e ficar à disposição do cliente em caso de problemas com a seguradora.
Por isso, a Bidu Corretora está aqui para te ajudar a cotar e contratar seus seguros com tranquilidade.