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Conta Hospitalar: como é calculada? 

Por 1 de julho de 2019agosto 29th, 2024Vida e Saúde
Imagem de cirurgia para ilustrar texto sobre conta hospitalar

Você sabe como é calculada uma conta hospitalar? Existem inúmeros itens que compõem os custos de uma internação: entre medicamentos, materiais, equipamentos e serviços médicos. 

Os estabelecimentos de saúde costumam fazer um detalhamento minucioso sobre tudo o que foi utilizado pelo paciente. Porém, a falta de previsibilidade das contas hospitalares é um fator de preocupação para quem precisa de assistência médica particular.

Diante de uma infinidade de itens, é possível entender exatamente o que é cobrado em uma conta de hospital? É possível prever quanto tudo vai custar? 

Vamos saber mais agora!

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Conta Hospitalar: dá para saber quanto vai custar?

Se você tem um plano de saúde que cobre internação hospitalar, pode ficar tranquilo caso precise passar internado por um período. Isso porque contar com um convênio médico lhe dá a garantia de receber os melhores cuidados para a sua saúde nas mais diversas situações. 

E para usufruir do seu plano da melhor forma, basta conhecer todas as coberturas, períodos de carência e rede credenciada.

Mas, pode ser que você não tenha um plano de saúde que cubra internação. Ou que ainda esteja sem a assistência de um convênio. Nessas circunstâncias, caso você ou alguém da sua família precise passar por um período de internação, será inevitável encarar os custos de uma conta hospitalar. 

Existem diversos itens que são considerados em uma conta de hospital. Mas, a incerteza sobre o quanto um período de internação custará no final, é motivo de preocupação para grande parte das pessoas que precisam de serviços médicos particulares.   

O que pode ser cobrado em uma Conta Hospitalar?

No caso de uma internação, a conta hospitalar pode sair mais alta do que se imagina. Dependendo da evolução do quadro clínico do paciente, não é possível estimar quanto tempo será necessário que ele permaneça internado. 

O fato é que em uma conta hospitalar existe um detalhamento de tudo o que é utilizado para prestar o cuidado ao paciente. Do esparadrapo aos custos de honorários dos profissionais envolvidos. 

Entretanto, o cálculo das contas hospitalares é um processo complexo. Ele envolve um volume expressivo de informações que precisa ser coletado e considerado. 

É importante ressaltar que os hospitais trabalham para que a transparência nas contas médicas seja colocada como premissa básica. 

Mas é verdade também que o paciente não tem como saber quanto será o custo total de uma internação. Dessa forma, não é possível avaliar se a cobrança proposta é de fato justa e ou se caberá no orçamento. 

Para se ter uma ideia, em uma conta de hospital estão inclusos custos com: 

  • Exames diagnósticos; 
  • Terapias necessárias durante a internação; 
  • Refeição do paciente e do acompanhante;
  • Honorários médicos;
  • Materiais: como medicamentos, materiais médico-hospitalares, materiais de limpeza, materiais de escritório, peças de reposição, entre outros. 
  • Custos gerais: como energia, água, serviços de terceiros, etc. 
  • Diária do leito: neste item o valor médio varia bastante de acordo com o padrão de hotelaria oferecido pelo hospital.  

Como é feita a cobrança de uma Conta Hospitalar? 

O processo de cobrança de uma conta de hospital pode variar de estabelecimento para estabelecimento. 

De modo abrangente, o hospital faz contato com a família do paciente para informar a estimativa de custo. Ela é calculada em cima da previsão para o período de internação. Em caso de períodos mais longos, uma conta parcial é fechada a cada três dias e a cobrança é efetuada. 

Quando a internação envolve cirurgia, de modo geral, é preciso fazer o pagamento da conta hospitalar no momento da internação. Caso seja preciso um reajuste, a cobrança dos itens adicionais que tenham sido eventualmente utilizados é feita no momento da alta. 

Deu para sentir o peso? 

Um alívio para o bolso acontece quando o paciente possui um plano de saúde que garanta o reembolso posterior das despesas. Entretanto, nem todos os convênios oferecem esse recurso. E os que trabalham com a livre escolha, adotam uma política de reembolso própria

Por isso, é preciso ficar atento às características contratuais do seu plano. 

Uma Conta Hospitalar pode sair cara? 

Infelizmente, a resposta é sim. A verdade é que os custos da saúde no Brasil são bastante onerosos. 

Uma prova disso foi a alta do Índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH). Ele mede o percentual das despesas assistenciais per capita de operadoras de planos de saúde. Nele estão inclusos exames, consultas, terapias, internações e serviços ambulatoriais de beneficiários de planos médico-hospitalares. 

Esses custos médicos-hospitalares encerraram 2018 com alta de 17,3%. Aumento de 0,8% em relação a 2017. E o item de “internação” teve um peso elevado na composição deste índice. 

Para se ter uma ideia da importância do IVCMH, ele é um dos índices que influenciam os reajustes de planos coletivos

Dessa forma, para evitar sustos com a conta hospitalar é preciso contar com um plano que ofereça uma cobertura mais completa possível. 

Como evitar sustos com a conta do hospital?

A melhor forma de não ser surpreendido com uma conta de hospital nas alturas é contar com um plano de saúde que cobre a internação

Esse tipo de plano pode absorver os gastos com medicamentos, realização de exames complementares e gastos com procedimentos necessários durante o período de permanência no hospital.

É sempre bom ficar de olho também no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Nesta listagem é possível saber se o procedimento que será realizado durante a internação pertence à lista de coberturas mínimas obrigatórias. Ou seja, se o evento está isento de qualquer pagamento adicional. 

A relação de materiais, contrastes e medicamentos, entre outros insumos necessários à execução dos procedimentos de cobertura obrigatória também deve ser incluído sem custo extra. Isso caso estejam regularizados junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Colocando tudo na ponta do lápis, você verá que vale mais a pena fazer um pequeno investimento mensal para manter um plano de saúde. Assim, você e sua família ficarão mais tranquilos nas mais diversas situações. 

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Última atualização em 01/07/2019