Quando o assunto é a saúde bucal, inúmeros recursos estão disponíveis. Falando neles, você já ouviu falar na periodontia?
Mesmo que o medo acompanhe o paciente ao dentista, todo mundo sabe que para manter os dentes e a gengiva saudável é necessário fazer visitas regulares ao consultório. E, claro, ter cuidados diários que vão além da escovação.
Mas quando tudo o que é feito não é suficiente, certos tratamentos entram em ação.
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O que é periodontia?
Periodontia é o tratamento realizado para a cura de processos inflamatórios e infecciosos da gengiva, tecido que reveste o osso e que dá a sustentação aos dentes.
Ele também conhecido por periodontologia e raspagem. Costuma ser indicado para aqueles que não fazem a higienização correta da boca.
Os profissionais, entretanto, também afirmam que o fumo, a tensão, a baixa imunidade e hábitos alimentares equivocados também contribuem para a fragilização da gengiva.
É assim que ela acaba sucumbindo às bactérias sendo necessário o tratamento periodontal.
Para facilitar a identificação desse problema, elaboramos este guia sobre periodontia com muita informação para você ficar ainda mais atento a sua saúde.
De qualquer forma, ao primeiro sinal, procure um profissional de confiança!
Mais do que isso, lembre-se sempre de contar com um plano odontológico para facilitar o seu acesso aos profissionais gabaritados.
O problema: a periodontite
A periodontite, que muitos conhecem como piorréia, é uma doença periodontal infecciosa e bacteriana que atinge 50% dos adultos.
Pois é! Essa doença oral tem grande percentual, independente do grau apresentado (leve, médio e alto).
Em geral, o adulto que apresenta algum problema na gengiva pode ter passado pela gengivite, a inflamação gengival.
A diferença entre gengivite e periodontite é que esta última se estende para os tecidos de suporte dos dentes: o osso e o ligamento periodontal.
Outra possibilidade é que o paciente que evoluiu para a periodontite tenha tártaro, aquelas placas que se originam do armazenamento da placa bacteriana.
De qualquer forma, é importante esclarecer que é muito importante fazer o tratamento. Periodontite é uma doença que, quando não tratada, pode ser grave a ponto de levar o paciente a perder os dentes. Isso ocorre em função da fragilidade óssea que ocorre na mandíbula (maxila).
Inclusive, as grávidas também devem se atentar. Essa é um dos fatores que mais provica dor de dente durante a gravidez.
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Tipos mais recorrentes de periodontite
Periodontite crônica
Esse tipo bastante comum nos adultos surge em virtude do não tratamento da gengivite. Pode levar à perda do osso que fixa o dente.
Periodontite agressiva
É rara, felizmente, pois tem progressão muito rápida e ocorre em adolescentes e jovens. Esse tipo causa bolsas periodontais e é associado com bactérias virulentas.
Periodontite ulcerativa necrosante
Tipo gravíssimo, tem ação extremamente rápida e compromete o osso e também o ligamento alveolar. Surge de bactérias virulentas presentes em fumantes, pessoas que ingerem muito álcool e portadores de HIV.
Periodontite apical aguda
Costuma surgir em virtude de fatores traumáticos, como acidentes, por exemplo, e afeta o osso alveolar.
Periodontite juvenil
Em geral, surge por questões genéticas e hereditárias. Normalmente em jovens de 11 a 13 anos, mas também pode ocorrer durante a puberdade e os 30 anos.
Como é feita a transmissão
Embora não haja uma confirmação oficial, há indícios de que a transmissão ocorra pela saliva.
Segundo os especialistas, uma boa higiene na boca já é suficiente para evitar a doença.
Quais são os grupos de mais risco?
Há um considerável grupo de perfis de risco de periodontite. Fumantes, gestantes, pessoas desnutridas, depressivas e com problemas no sistema imunológico, diabéticos, adolescentes, portadores de HIV/AIDS e aqueles que não fazem uma boa higienização da boca.
Além da genética, os seguintes fatores são considerados de risco. Presença de tártaro, má oclusão, uso freqüente de cigarro e álcool, pouca salivação e ausência de restaurações.
Quais são os sintomas mais comuns?
Entre os mais comuns estão:
– mau hálito;
– presença de aftas;
– tártaro;
– sangramento durante a escovação;
– mobilidade dos dentes;
– gosto de azedo na boca;
– pus entre gengiva e dente;
– gengiva vermelha, etc.
Diagnóstico
Pode ser feito pelo dentista que, depois, encaminha para o periodontista, especialista no assunto.
Em geral, são pedidos exames clínico, físico, de inspeção visual e radiográfico.
Chances de cura
Segundo os especialistas, trata-se de uma doença sem cura. Porém, apresenta tratamento efetivo quando não está em grau avançado.
É recomendável o tratamento para toda a vida, pois é um problema que não sai do organismo por completo.
Tratamentos
A prevenção é a melhor opção para não ter que iniciar um tratamento de periodontia.
Mas quando a doença é inevitável, há possibilidades cirúrgicas. Elas são feitas para reduzir a bolsa periodontal, para enxertos de tecido mole e ósseo, aumento de coroa, aplicação de derivados no esmalte do dente, etc.
Ainda é possível recorrer a tratamentos não cirúrgicos como limpeza, raspagem, uso de medicamentos para evitar o surgimento de bactérias, etc.
As sessões de raspagens, muito comuns, podem ser manual ou com o uso de aparelhos de ultrassom.
O resultado do tratamento dependerá do grau da doença. Ele também ditará o nível das sessões que serão realizadas e podem ser básicas, moderadas ou avançadas.
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E quem não faz o tratamento adequado?
Aqueles que têm a periodontite e não se cuidam podem sofrer graves consequências. Entre elas estão a perda dos dentes e do osso alveolar (cabe aqui dizer que isso pode comprometer tratamentos protéticos futuros). Além disso, podem ter infecções e um sorriso nada bonito visto que os dentes ganham espaços entre eles e aspecto alongado.
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Para evitar a periodontite…
A velha máxima de toda mãe: escovar os dentes direito é a primeira dica dos especialistas.
Mas, neste caso, estamos falando da escovação e uso do fio dental de um jeito impecável. Isso deve ser feito após as refeições e antes de dormir.
Caso faça parte de algum grupo de risco é indicado escovar também após tomar café e refrigerante.
O enxaguante bucal também é recomendável em virtude de sua ação germicida e bactericida.
É preciso mencionar a necessidade de visita ao dentista? Não, né! Mas para evitar o surgimento de problemas o ideal é que essa consulta ocorra trimestralmente.
Por fim, diga não ao cigarro. O tabaco promove alterações no sistema imunológico da gengiva, permitindo o acesso mais fácil de bactérias.
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