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DeFi: o que são finanças descentralizadas e como funcionam na prática?

Por 10 de fevereiro de 2022Finanças
finanças descentralizadas

As finanças descentralizadas oferecem uma nova forma de fazer transações digitalmente.

Surgidas dentro do contexto das criptomoedas e do blockchain, as DeFis (Decentralized Finance em inglês) tem um potencial para estarem cada vez mais presentes em nosso dia a dia.

Mas muita gente ainda duvida desta tecnologia.

Então, vamos saber agora o que fazem as plataformas descentralizadas?

Entenda como usar na prática!

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O que são finanças descentralizadas?

Finanças descentralizadas ou Decentralized finance (DeFi) é um termo usado para contemplar uma variedade de aplicações e projetos financeiros. Eles ocorrem sem a necessidade de centralização em uma autoridade de governança.

A ideia deste ecossistema é empregar a tecnologia para aprimorar a movimentação monetária digital, a partir de ferramentas totalmente disruptivas.

DeFi: como funciona e para que servem as finanças descentralizadas?

Surgidas com o segmento de criptoativos, a maioria dos projetos de DeFi funciona a partir de código aberto (open source). Eles têm como alicerce as redes blockchain.

Isso significa que elas não dependem de nenhuma empresa para sua operação. As transações são interconectadas do tipo “peer to peer”, de pessoa para pessoa.

Dessa forma, a premissa das plataformas DeFi é transformar o sistema financeiro da forma como o conhecemos hoje. Isso porque sua tecnologia permite retirar os intermediários das transações financeiras como bancos ou corretoras de criptomoedas, por exemplo.

Para ficar mais fácil de entender, é possível fazer a seguinte comparação: enquanto o Bitcoin (criptomoeda mais popular hoje) surgiu para descentralizar o dinheiro, a DeFi foi criada para descentralizar os serviços financeiros.

Como surgiram as finanças descentralizadas?

Com o lançamento da rede Ethereum, em 2015, foi possível encarar as DeFis como uma possibilidade real.

A partir dessa rede blockchain houve a maximização do potencial para aplicação no setor financeiro. Isso encorajou o mercado e as empresas a construírem e implantarem projetos dentro deste ecossistema.

Finanças descentralizadas: o que é possível fazer na prática?

São diversos os serviços financeiros para realizar em um ecossistema DeFi.

As finanças descentralizadas funcionam por meio dos chamados “smart contracts” ou contratos inteligentes, em português. São operações digitais programáveis que permitem executar de forma automática um código previamente definido.

Por meio dessas plataformas, é possível simplificar a contratação de empréstimos, hipotecas, seguros e, ainda, facilitar a negociação de criptomoedas, como o Bitcoin.

Na prática, é possível utilizar uma criptomoeda para emprestar dinheiro ou realizar um empréstimo.

Dessa forma, as plataformas DeFi permitem que investidores, financiadores, tomadores de empréstimo, vendedores e compradores negociem e interajam entre si diretamente.

DeFi: quais os benefícios das finanças descentralizadas?

Os benefícios das finanças descentralizadas além de simplificar as transações financeiras é diminuir o custo do fornecimento desses produtos.

Afinal, sem intermediários ou mediadores, pode-se reduzir significativamente. Assim, a operação fica mais barata para quem solicita e, ao mesmo tempo, mais rentável para quem empresta.

Outro ponto a favor é que com a chamada “autogovernança”, a ideia é facilitar que as pessoas que, normalmente, não teriam acesso a esses serviços, possam usufruir deles. Isso torna seu potencial de alcance ainda maior.

Além disso, por ser uma tecnologia que interliga diretamente os usuários, a transparência das transações é outra vantagem das finanças descentralizadas.

Isso porque, este ecossistema só pode existir se as informações forem compartilhadas com todos os usuários.

Como é feita a gestão das finanças descentralizadas?

As plataformas das finanças descentralizadas, geralmente, possuem fundações e institutos de apoio para possibilitar a “autogovernança”.

Para poder decidir sobre as particularidades de operação como taxas de juros, ativos aceitos, entre outros quesitos, os usuários compram tokens específicos.

Depois de ter essas particularidades decididas, o serviço se torna escalável, a partir de uma comunidade engajada.

As plataformas de finanças descentralizadas são seguras?

Por ser um protocolo descentralizado, sem o envolvimento de uma grande corporação, é recomendado que o usuário fique mais atento, alertam os especialistas.

Isso pois sempre pode existir o risco de erro. E caso ocorra uma falha técnica ou humana, não há serviço de SAC no qual o cliente possa ligar e resolver o problema rapidamente.

Outra questão é que é um segmento ainda bastante novo. Por isso, devemos levar em conta a falta de regulamentação governamental.

Existem muitos casos em que hackers conseguiram se aproveitar de alguma falha em contratos inteligentes para roubar criptomoedas, por exemplo.

Para evitar surpresas desagradáveis, é sempre bom ter atenção para aspectos como volume negociado, equipe técnica envolvida com o projeto, objetivo e forma de utilização.

As plataformas de finanças descentralizadas valem a pena?

As plataformas descentralizadas valem a pena, pois a ideia é contribuir diretamente para a criação de soluções disruptivas no setor e ampliar seu acesso a mais pessoas.

Contudo, o ecossistema das finanças descentralizadas ainda é embrionário, embora existam grandes expectativas em relação às mudanças que ele pode causar globalmente nos próximos anos.

Atualmente, a maioria das plataformas são construídas dentro da rede Ethereum, mas muitas redes públicas alternativas estão surgindo.

E a entrada de novos players neste segmento pode agregar múltiplos benefícios como potencial de ganho de escala e segurança.

Tudo isso pode tornar os processos mais eficientes e transparentes. E, claro, a custos mais baixos.

Por fim, é sempre importante destacar que trata-se de um serviço prestado de forma relativamente nova, sem intermediários. Portanto, quem deseja entrar neste mercado deve estudá-lo atentamente sobre seu funcionamento.

Uma dica é procurar por comunidades nas redes sociais e acompanhar as postagens e publicações nacionais e internacionais sobre o tema.

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Última atualização em 10/02/2022

 

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